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Grupo 2 atrasa o encerramento da campanha salarial

Não fosse a intransigência do Grupo 2 [máquinas e eletrônicos], que recorreu à Justiça para pedir dissídio coletivo, a campanha salarial deste ano dos metalúrgicos de Sorocaba e região já estaria encerrada.

Imprensa SMetal
Foguinho
Sem negociações esgotadas, Grupo 2 recorre à justiça

Sem negociações esgotadas, Grupo 2 recorre à justiça

A Campanha Salarial dos Metalúrgicos de Sorocaba e região deste ano ainda não se encerrou por culpa da intransigência do Grupo 2, que pediu dissídio coletivo na justiça. Nos
demais grupos: Fundição, G3, G8 e G10 os acordos já foram fechados e os metalúrgicos
garantiram a renovação das cláusulas sociais e reajuste mínimo de 10%.

Apenas no Grupo 10 [lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação,
material bélico] o reajuste será de 9% se a fábrica emprega menos de 30 funcionários.
Em todos os outros casos, que representam a grande maioria dos metalúrgicos,
o reajuste mínino é 10%, o que repõe e inflação do período e garante aumento real de R$ 2,42%.

A data-base dos metalúrgicos é 1º de setembro. “Não fosse a intransigência
do Grupo 2 em Grupo 2 recorreu à Justiça de forma unilateral, sem que as negociações tivessem se esgotado recorrer à justiça, todos os metalúrgicos já teriam
sido contemplados com reajuste salarial”, afirma Ademilson Terto da Silva,
presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região.

Veja como as empresas se agrupam:

• Montadora (não tem em Sorocaba)
• Estamparia (Não tem em Sorocaba)
• Fundição
• Grupo 2 (máquinas e eletrônicos);
• Grupo 3 (autopeças, forjaria, parafusos);
• Grupo 8 (trefi lação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos
ferroviários, rodoviários, entre outros);
• Grupo 10 (lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação, material
bélico, entre outros).

27 mil conquistam reajuste acima de 10%

Ao menos 27 mil metalúrgicos conquistaram reajuste diferenciado que resultou em mais de 10% de aumento salarial. Esse número representa 61% da categoria, que é estimada hoje em 44 mil trabalhadores.

Esses trabalhadores, devido a mobilização no local de trabalho, conquistaram reajustes de 11%, em média, elevando o ganho real para mais de 3,5%. Quando, porém, o índice não avançou dos 10% fechado em nível estadual, eles conquistaram abono que, em muitos casos, superou a R$ 1,5 mil.

O exemplo de mobilização de resultado aconteceu na YKK, que depois de enfrentar uma semana de greve, concedeu reajuste de 12% para quem ganha até R$ 3 mil por mês e 11% para quem ganha acima disso.

“Infelizmente o Sindicato não tem pernas [diretores] para mobilizar todas as fábricas simultaneamente, mas onde houve disposição dos trabalhadores superamos e bem o índice mínimo de 10%”, diz João de Moraes Farani, vice-presidente do Sindicato e secretário-
geral da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM/CUT).

Com exceção do Grupo 2, que recorreu à Justiça (texto acima), a campanha foi finalizada com sucesso e ganho real acima de 2,42%

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Campanha Salarial dissídio grupo 2
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