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Campanha salarial

Greve na Wobben entra no quarto dia

A data-base dos metalúrgicos da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM), da qual o Sindicato em Sorocaba é filiado, venceu dia 1º de setembro

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
A proposta mais recente do Grupo 10, feita na semana passada, foi de 6,5% nas empresas com até 35 trabalhadores e 6,97% nas demais

A proposta mais recente do Grupo 10, feita na semana passada, foi de 6,5% nas empresas com até 35 trabalhadores e 6,97% nas demais

Os trabalhadores da Wobben, fabricante de equipamentos para energia eólica instalada em Sorocaba, entraram hoje, quinta-feira, 27, no quarto dia de greve devido ao impasse nas negociações da campanha salarial. Na tarde de hoje, também os trabalhadores da Prysmian, em Sorocaba, iniciaram uma paralisação pelo mesmo motivo.

A Prysmian, com cerca de 550 funcionários, produz cabos de energia, para telecomunicações e fibras óticas. O grupo possui três unidades em Sorocaba, Energia, Telecom e SPF. A principal reivindicação dos metalúrgicos é o reajuste salarial de, no mínimo, 8%. A Prysmian é a sexta fábrica do setor na região a entrar em greve esta semana. Na maioria dos casos, o impasse foi resolvido em, no máximo, 24 horas.

A data-base dos metalúrgicos da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM), da qual o Sindicato em Sorocaba é filiado, venceu dia 1º de setembro. Como as negociações entre a FEM e as bancadas patronais do estado então emperradas, os sindicatos estão procurando as empresas em suas regiões para firmar “termos de compromisso” a respeito do reajuste de 8%.

Em Sorocaba, o Sindicato já firmou mais de 70 termos de compromisso, que garantem o reajuste para mais de 23 mil metalúrgicos, de um total de 46 mil que formam a base sindical na região.

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