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Governo federal rebate críticas com investimentos por todo o Brasil

Após a abertura da Copa do Mundo, que ocorrou na última quinta-feira (12), a presidenta Dilma Rousseff respondeu as ofensas feitas por pessoas da área vip

Imprensa SMetal

O desrespeito com a presidenta Dilma Rousseff feito por pessoas que estavam na área vip da Arena Corinthians (ingressos em média R$ 990), durante a abertura da Copa do Mundo, na última quinta-feira (12), em São Paulo, não condiz com o trabalho desenvolvido por ela desde 2011, quando assumiu o País.

As vaias, que foram direcionadas a Dilma, receberam críticas de profissionais da imprensa e de lideranças sociais como do jornalista esportivo Juca Kfouri, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), Ademilson Terto da Silva. Kfouri, na oportunidade, usou uma expressão do ex-governador do Estado de São Paulo, Claudio Lembo, dizendo que a “elite branca” de SP deu uma prova de sua “intolerância”.

“Na Copa, os estádios não eram para o povo, mas para quem tinha dinheiro para pagar ingressos caríssimos”, disse ele. “Gente que tem dinheiro, mas não tem educação nem civilidade”, afirmou. O jornalista disse ainda que a elite paulista se mostrou, na ocasião, “intolerante e mal-agradecida por quem deu a ela uma Copa padrão Fifa”.
Para o presidente do SMetal, essas vaias só fortalecem o trabalho que a presidenta vem desenvolvendo desde seu início de governo, em 2011, quando assumiu o Brasil. “O governo federal investiu, durante o mandato de Dilma, 212 vezes mais recursos que os estádios que foram construídos para receber a Copa”, afirmou Terto, explicando que os recursos para os setores de educação e saúde não foram transferidos para a Copa (veja abaixo os investimentos).

Investimento do governo federal
O presidente do SMetal tem razão ao dizer que o governo federal realizou investimentos não apenas para o Mundial, mas também para toda a população brasileira. Para ter uma ideia, foram injetados R$ 17,6 bilhões em infraestrutura, R$ 8 bilhões em mobilidade urbana, R$ 6,3 bilhões em aeroportos, R$ 1,9 bilhão em segurança, R$ 200 milhões em turismo, R$ 600 milhões em portos, R$ 400 milhões em telecomunicação e R$ 200 milhões em outras instalações.

Em nível de comparação com as áreas de saúde e educação, a União investiu R$ 1,7 trilhão, ou seja, 212 vezes mais recursos que os estádios que foram construídos para receber a Copa. Ainda sobre essas duas áreas, no ano passado, R$ 101,9 bilhões foram para a educação e R$ 83 bi para a saúde. Em 2014, a previsão de investimento em cada área é de, respectivamente, R$ 107 bi e R$ 91,5 bi. A Copa das Confederações, que ocorreu no ano passado, acrescentou R$ 9,7 bilhões ao PIB (Produto Interno Bruto) e, para 2014, a projeção é de R$ 30 bi de incremento com a realização do Mundial.

Outra vantagem é referente ao número de empregos. Foram criados mais de 50 mil empregos para a construção dos estádios, além de abrir 48 mil postos na cadeia de turismo, inserção social de 840 catadores de lixo e 166 mil matrículas nos cursos do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), com foco nos preparativos do Mundial.

Segundo o presidente do SMetal, Ademilson Terto da Silva, é nítido que essa Copa deixará vários benefícios ao nosso País. “O Brasil é a 7ª economia do planeta e líder no mundo em diversos setores da produção industrial e do agronegócio.”

Ainda conforme explica o presidente, nos últimos 12 anos, o País reduziu a desigualdade em patamares impressionantes em função desses investimentos federais: 42 milhões de pessoas foram para a classe média, retirando 36 milhões de brasileiros da miséria.

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