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Governo Federal cumpre 100% das metas do Brasil Sem Miséria

No Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), as metas também foram ultrapassadas

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Divulgação

De acordo com a ministra, o Brasil Sem Miséria redesenhou o Estado brasileiro, que se coloca à disposição da população de baixa renda

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, destacou, na última sexta-feira, dia 30, que todas as metas do Plano Brasil Sem Miséria foram cumpridas. Criado em 2011, o plano estabeleceu, disse ela, um novo piso social no país. “Chegamos ao final dessa missão com 100% de todas as nossas metas cumpridas. E, em muitas, ultrapassamos o que tinha sido estabelecido”, afirmou Campello, ao participar do Sexta com Debate, evento promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

De acordo com a ministra, o Brasil Sem Miséria redesenhou o Estado brasileiro, que se coloca à disposição da população de baixa renda. “O Brasil Sem Miséria alterou a forma como o Estado se volta para os mais pobres. Promovemos a inclusão econômica e o acesso dessas pessoas aos serviços.”

Campello lembrou ainda que o plano – com mais de 100 programas e ações – foi construído graças ao esforço coletivo de 22 órgãos. Com o Brasil Sem Miséria, 22 milhões de pessoas superaram a extrema pobreza a partir de inovações feitas no Bolsa Família, 1,38 milhão de famílias foram incluídas no Cadastro Único pela Busca Ativa e já saíram da extrema pobreza e 358 mil agricultores receberam assistência técnica e melhoraram de renda.

Além disso, o programa Água para Todos, criado pelo plano, construiu 781 mil cisternas para consumo humano e 102 mil tecnologias sociais voltadas à produção de alimentos no Semiárido. A meta do programa até o dia 31 de dezembro de 2014 era implantar 750 mil reservatórios de água para o consumo das famílias e 76 mil unidades para a produção. “Ultrapassamos a nossa meta e entregamos quase 105%”, ressaltou a ministra. Nos últimos 12 anos, foram mais de 1,1 milhão de unidades para captação da água da chuva para consumo humano, o que beneficiou 4,4 milhões de pessoas na região.

No Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), as metas também foram ultrapassadas. O programa, uma das ações de inclusão produtiva do Brasil Sem Miséria, ofertou 615 cursos de qualificação profissional para a população de baixa renda. Foram mais de 1,5 milhão de matrículas em 3.606 municípios desde 2011.

Campello destacou também que 707,7 mil crianças do Bolsa Família, entre 0 e 3 anos, estão matriculadas na educação infantil graças às estratégias do Brasil Sem Miséria. No ensino fundamental, o plano ampliou a oferta de educação em tempo integral nas escolas onde a maioria dos alunos é beneficiária do Bolsa Família. “Um dos nossos desafios agora é levar escola em tempo integral para todas as crianças do programa”, disse.

Futuro

“Vamos passar por um período de avaliação e discussão para construir metas para o próximo período. Fizemos tudo isso e temos a obrigação de fazer muito mais”, explicou Tereza Campello. Ela citou como exemplo de desafio a busca por melhorias no Pronatec. “Queremos melhorar a intermediação de mão de obra. Estamos formando profissionais e queremos melhorar a chegada dessas pessoas no mercado de trabalho.”

Outro desafio, segundo ela, é combater o preconceito contra os pobres. Para a ministra, a informação é a melhor arma para combatê-lo. “Sair da pobreza e ter acesso à educação são direitos da população mais pobre”, ressaltou.

Eixos

O Plano Brasil Sem Miséria, desenhado para contemplar as diversas dimensões e faces do fenômeno da extrema pobreza, foi organizado em três eixos: um de garantia de renda, para alívio imediato da situação de extrema pobreza; outro de acesso a serviços públicos, para melhorar as condições de educação, saúde e cidadania das famílias; e um terceiro de inclusão produtiva, para aumentar as capacidades e as oportunidades de trabalho e geração de renda entre as famílias mais pobres.

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