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GoPro já produz câmeras em Sorocaba

A marca de câmeras portáteis GoPro vai começar a produzir em Sorocaba. A empresa, que abriu capital nos Estados Unidos em junho desde ano, fechou parceria com a empresa Flextronics, em Sorocaba

Jornal Cruzeiro do Sul
Fábio Rogério/Cruzeiro do Sul
A empresa, que abriu capital nos Estados Unidos em junho, fechou parceria com a empresa Flextronics

A empresa, que abriu capital nos Estados Unidos em junho, fechou parceria com a empresa Flextronics

A marca de câmeras portáteis GoPro vai começar a produzir em Sorocaba. A empresa, que abriu capital nos Estados Unidos em junho, fechou parceria com a empresa Flextronics para trazer a linha de câmeras Hero ao País, segundo dados publicados ontem pela agência Reuters.

Parcerias com varejistas locais como o Ponto Frio, Fnac, Fast Shop e Submarino já foram firmadas, e as vendas de produtos montados no País começaram ontem, com a chegada às lojas da câmera Hero 3+ Black Edition em versão nacional. “O brasileiro é apaixonado por esportes e redes sociais. É a combinação perfeita para a GoPro”, disse Goldman.

Atualmente, a Hero 3+ Black Edition chega ao Brasil em versão importada, e custa R$ 2,4 mil. Com a produção local, vai custar R$ 1,7 mil – uma redução de 30%, que também deve ser mantida para os próximos lançamentos da empresa por aqui. Para janeiro, está prevista a chegada da Hero 4, modelo topo de linha da empresa, capaz de filmar em 4K e equipada com tela sensível ao toque. “Queremos reduzir preços e alcançar distribuição local em todo o Brasil”, ressaltou o executivo.

Criada em 2002 pelo empreendedor Nick Woodman, a empresa revolucionou o mercado de câmeras digitais de vídeo, em um momento que a chegada dos smartphones parecia jogar a pá de cal no setor. Segundo a consultoria especializada em tecnologia IDC, a GoPro tem 30,4% do mercado de câmeras de vídeos digitais. A companhia vendeu 4,1 milhões de unidades em 2013, tornando-se líder mundial.

A posição de destaque levou a empresa a abrir seu capital no pregão Nasdaq, que concentra os negócios de tecnologia na Bolsa de Nova York. Em menos de seis meses, os papéis da Go Pro triplicaram de valor: inicialmente cotadas em US$ 24, as ações da empresa eram negociadas a US$ 72 na última sexta-feira. Atualmente, o valor de mercado da companhia é de cerca de US$ 9 bilhões.

Fáceis de usar, resistentes a diversos tipos de impacto e capazes de gravar imagens em alta definição, as câmeras da GoPro conquistaram uma legião de fãs, em especial, os praticantes de esportes radicais. E isso não ocorreu à toa: o fundador da companhia é um ex-surfista que, na juventude, escolheu fazer faculdade na Califórnia para ficar perto das ondas.

Em seu canal no YouTube, com 2,5 milhões de fãs, a Go Pro também tenta associar a marca a um estilo de vida jovem e aventureiro. Entre os destaques estão vídeos de escaladas em icebergs, mergulhos em busca de náufragos e até expedições rumo a um lago de lava em um vulcão na Oceania.

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