A lista da General Motors (GM) – líder do mercado brasileiro – para se manter no Brasil inclui 28 itens vergonhosos, que impõem terceirização irrestrita, acabar com fretado dos trabalhadores, contrato de trabalho intermitente e aumento de jornada sem aumento de salário.
Essa atitude da montadora, em São José dos Campos, de flexibilizar os acordos trabalhistas é inaceitável, mas é condizente com o atual governo que foi eleito sem nenhuma proposta para o desenvolvimento do país.
É ultrajante a falta de manifestação e de incompetência do governo atual contra a ameaça escancarada de se ter mais milhares de desempregados e de postos precários de trabalho.
Nós, do movimento sindical, lutamos incessantemente contra a Reforma Trabalhista, contra a terceirização irrestrita e contra todo projeto de precarização do mundo do trabalho. Até quando os lucros em cima das vidas dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil?
O desmonte das leis trabalhistas já foi feito pelo governo Temer e pelo Bolsonaro – que até extinguiu o Ministério do Trabalho – mas acreditamos que há em cada trabalhador e em cada trabalhadora a dignidade de lutar por qualidade de vida e contra as injustiças.
Não é admissível, para nós da diretoria do SMetal, a aplicação da Reforma Trabalhista de forma desmedida, como a GM vem pautando. Nos solidarizamos com a luta dos trabalhadores e das trabalhadoras dessa montada e com seus representantes sindicais.
Não ao trabalho análogo à escravidão! Que as empresas multinacionais parem de fazer o que bem querem sem responsabilidade para com os (as) trabalhadores (as) que são fontes de suas riquezas. E não contaminem nosso solo com a lama da impunidade e da desoneração.
Na Ford, na região do ABC, os trabalhadores também questionam os investimentos da fábrica. Em Taubaté, metalúrgicos da montadora estão em greve desde o dia 21.
Nenhum direito é dado e é na luta que se conquista! Vamos cobrar nossos direitos em todas as instâncias!
Diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal)