As pautas dos movimentos de esquerda sempre foram do interesse do operador de máquinas Alexandre Galindo, funcionário da Prysmian (Éden). Por conta do seu direcionamento político firmado desde muito jovem, suas principais amizades no trabalho acabaram sendo com pessoas ligadas ao Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), o que acabou aproximando Galindo das lutas do movimento sindical.
Seguindo um caminho comum ao trilhado pela maioria dos dirigentes do SMetal, não foi por acaso que se envolveu na CIPA, cargo que evidenciou ainda mais sua postura combativa e militância, e culminou com sua candidatura à frente do Comitê Sindical de Empresa (CSE) da Prysmian neste ano.
Em maio, Galindo assume, pela primeira vez, o cargo de dirigente sindical e já vem disposto à somar nas lutas pelos trabalhadores. Para ele que sempre defendeu a categoria, o momento é de aprendizagem, principalmente sobre negociações entre empresa e sindicato, e priorizar uma boa relação, com transparência, diálogo e muito trabalho, para conquistar ainda mais benefícios para a categoria, tanto no vale cesta, grade salarial e PPR.
Além da política sindical, defende a necessidade de reiterar junto aos trabalhadores a importância das próximas eleições. Para ele, é o momento de mobilizar a classe para eleger representantes com legado e propostas de compromissos com os trabalhadores, para que os retrocessos dessa atual gestão não se repitam.
Com 37 anos, casado, pai de uma filha e um enteado, Galindo também conta que continuarão exigindo das empresas empenho nas ações contra a Covid-19, enquanto perdurar a pandemia, de modo a garantir emprego, renda e a saúde dos trabalhadores.