A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou hoje (4) nova proposta de reajuste salarial, elevando o índice de 6,1% para 7,1%. Com a alteração, a oferta passa a incluir um aumento real de aumento real de 0,97% nos salários e verbas acima dos salários de ingresso. Para os pisos, o reajuste oferecido, de 7,5%, inclui 1,34% de ganho real.
Hoje, a greve nacional da categoria completa 16 dias.
A Fenaban argumenta, em nota, que a proposta deve ser avaliada considerando não só os ganhos deste ano, mas também os dos últimos anos, que são “bastante significativos”, como afirma o diretor de Relações do Trabalho da entidade, Magnus Ribas Apostólico. Ele acrescenta que a “economia está num ritmo mais lento, as margens de todos os setores estão mais apertadas e a geração de emprego está em queda”.
Pela proposta, o piso salarial para bancários que exercem a função de caixa passaria para R$ 2.209 para jornadas de seis horas. O auxílio refeição iria a R$ 22,98 por dia; a cesta alimentação a R$ 394,04 por mês; e o auxílio-creche mensal de R$ 327,95 por filho até 6 anos.
Os representantes do bancários ainda não se pronunciaram oficialmente. O Comando Nacional, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf), está reunido para avaliar a proposta, que deve ser rejeitada pela bancada dos trabalhadores.
A proposta
• Reajuste: 7,1% (0,97% de aumento real) sobre salários e verbas como vales alimentação e refeição
• Piso: R$ 1.632,93, que significa reajuste de 7,5% (ganho real de 1,24%)
• PLR (participação nos lucros ou resultados) – regra básica: reajuste de 10% da parte fixa, que passa para R$ 1.694,00 ( limitado a R$ 9.011,76)
• PLR – parcela adicional: 10% de reajuste (limitado a R$ 3.388,00)