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Convenção Coletiva

FEM e G8 iniciam negociação permanente de cláusulas sociais

A Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM) e os empresários do Grupo 8 iniciam nesta quinta, dia 3, discussões sobre avanços nas cláusulas sociais da Convenção Coletiva de Trabalho do setor

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal

Segundo Carpinha, a FEM criou um Grupo de Trabalho que vai preparar os dirigentes para fazer um debate aprimorado da importância das cláusulas sociais

Fruto das negociações da última campanha salarial, a Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM) e os empresários do Grupo 8 iniciam nesta quinta-feira, dia 3, uma mesa permanente de discussões sobre avanços nas cláusulas sociais da Convenção Coletiva de Trabalho do setor.

A reunião será às 10h, na sede do Sindicato da Indústria de Artefatos de Ferro, Metais e Ferramentas em Geral no Estado de São Paulo (Sinafer), que fica no prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na avenida Paulista, em São Paulo.

As cláusulas sociais existentes foram todas asseguradas na Convenção Coletiva assinada este ano. Mas a FEM quer começar desde já a negociar melhorias nas cláusulas sociais para a data-base do próximo ano, que será, como sempre, dia 1º de setembro.

O Grupo 8 reúne as empresas de refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários, artefatos de materiais não ferrosos, esquadrias, construções metálicas, artefatos de ferro, metais e ferramentas em geral.

“O Secretário Geral da FEM e diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba (SMetal), Adilson Faustino, o Carpinha, informa que essa primeira reunião tem a finalidade de desenvolver um plano de trabalho e construir uma agenda com o G8 para 2016”, explica uma nota da Imprensa da FEM.

Grupo de Trabalho

Ainda de acordo com Carpinha, a FEM criou um Grupo de Trabalho que vai preparar os dirigentes para fazer um debate aprimorado da importância das cláusulas sociais.
“Teremos a oportunidade de debater as cláusulas sociais, que são tão importantes quanto às cláusulas econômicas.

Queremos sensibilizar as bancadas patronais de que as nossas reivindicações não são absurdas e que elas refletem a realidade dos trabalhadores metalúrgicos no chão de fábrica. Para que possamos alcançar bons resultados é fundamental estarmos unidos mobilizados”, declarou o dirigente metalúrgico de Sorocaba à imprensa da FEM.

As comissões permanentes de negociação das cláusulas sociais serão instaladas também em outros grupos patronais metalúrgicos que assinaram a Convenção Coletiva com a FEM/CUT.

Já estão assinadas convenções com o Grupo 8, Grupo 2 (máquinas e eletrônicos), Grupo 10 (lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação, material bélico entre outros), Sindicato Nacional da Indústria de Trefilação e Laminação de metais ferrosos (Sicetel), Estamparia, Fundição, Forjarias e fábricas de parafusos.

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