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Campanha Salarial

FEM-CUT/SP reprova proposta de reajuste salarial de 6,5% do Grupo 10

A FEM-CUT/SP reprovou em mesa de negociação da Campanha Salarial, ocorrida nesta sexta-feira, 6 de setembro, proposta de reajuste salarial de 6,5%, apresentada pela bancada patronal do Grupo 10

FEM/CUT

A FEM-CUT/SP reprovou em mesa de negociação da Campanha Salarial, ocorrida nesta sexta-feira, 6 de setembro, proposta de reajuste salarial de 6,5% (INPC da data-base da categoria, 1º de setembro, calculado em 6,07%, e mais 0,41% de aumento real) apresentada pela bancada patronal do Grupo 10 (que reúne os lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação, material bélico entre outros). A rodada aconteceu na sede da entidade patronal, no Sindilux, na FIESP. Neste setor estão em Campanha 35 mil metalúrgicos na base da FEM.
Na avaliação do presidente da FEM-CUT/SP, Valmir Marques (Biro Biro), o índice não atende as expectativas da categoria metalúrgica. “Estamos negociando uma proposta compatível ao crescimento do setor e que contemple os trabalhadores”, informa.
Biro disse que, além do G10, todos os setores patronais têm condição de avançar na melhoria, ampliação das cláusulas sociais e nas questões econômicas. “A desvalorização do câmbio, por exemplo, tem beneficiado as empresas do G10 e de outros setores. Além disso, as produções de embalagens metálicas e a de papelão registraram números positivos neste primeiro semestre”, explica.
A FEM também negocia a celebração de uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) pelo período de dois anos.

Cláusulas sociais com G10
O debate sobre a melhoria e ampliação das cláusulas pré-existentes (que estão em vigor na Convenção Coletiva de Trabalho, CCT, e a FEM reivindica atualizações) e a inclusão de novos direitos continua emperrado. A negociação com o G10 prossegue, mas ainda não há data definida.

Assembleias
A Federação orientou os sindicatos metalúrgicos filiados a intensificarem nas suas bases assembleias prolongadas nas portas das fábricas para pressionar as bancadas patronais a apresentarem uma proposta que contemple a melhoria nas cláusulas sociais e econômicas. No ABC paulista, a assembleia aconteceu na quinta-feira e os metalúrgicos aprovaram a partir desta sexta atrasos nos turnos das fábricas. Nesta sexta-feira, acontecerá assembleia em Sorocaba e no domingo, 8, em São Carlos. Os demais sindicatos metalúrgicos farão assembleias até o dia 13.

Principais reivindicações da FEM-CUT/SP
As reivindicações são a reposição integral da inflação, o aumento real no salário, a valorização nos pisos salariais, a redução da jornada de trabalho, sem redução de salário e a ampliação e unificação de direitos em Convenção Coletiva de Trabalho. A Campanha Salarial da FEM tem pauta cheia, ou seja, serão negociados com os patrões a renovação, a melhoria e a ampliação das cláusulas econômicas (aumento salarial e pisos) e sociais.

Confira a abaixo os setores metalúrgicos da base da FEM em Campanha:

Data-base: 1º de setembro

Grupo 2 (máquinas e eletrônicos)

Total:75.500

Grupo 3 (autopeças, forjaria, parafusos)

Total: 51 mil

Grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários entre outros)

Total: 36 mil

Grupo 10 (lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação, material bélico entre outros)

Total: 35 mil

Estamparia

Total: 4.000

Fundição

Total: 4.000

Total: 205,5 mil metalúrgicos em Campanha

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