Em meio ao aprofundamento da retirada de direitos da classe trabalhadora, o risco eminente do fim da aposentadoria, os metalúrgicos ligados a Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT São Paulo, a FEM-CUT/SP, realizarão, entre os dias 25 e 28 de fevereiro, o 8º congresso da entidade.
Com o tema “Resistência! Democracia e Direitos”, os metalúrgicos debaterão estratégias de organização da categoria para conter o avanço das políticas anti-povo que têm acabado com os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras no Brasil desde a efetivação do golpe de 2016. “A intenção do novo governo é aprofundar ainda mais a reforma trabalhista, piorando ainda mais as condições de vida e de trabalho no Brasil”, afirmou Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, presidente da FEM-CUT/SP.
Luizão destaca ainda que a estratégia do novo governo de agradar o mercado, colocando a reforma da previdência na ordem do dia, por exemplo, “tem criado um ambiente favorável para que os empresários ameacem os trabalhadores com ainda mais retirada de direitos e a piora nas condições de trabalho”.
Ameaças de retiradas de plantas do Estado, privatização da Embraer e desafios para avançar na organização dos trabalhadores no estado de São Paulo também será debatido pelos delegados e delegadas.
Além de temas pertinentes a realidade do Brasil nos dias de hoje, como a falta de democracia, a parcialidade da Justiça, além de pautas relacionados ao avanço no conservadorismo nas questões de gênero e educação, o 8º Congresso da FEM-CUT/SP também vai eleger uma nova diretoria que será responsável pela condução da entidade pelos próximos 4 anos.
Serviço:
8º congresso da FEM-CUT/SP
De 25 a 28 de fevereiro, na Colônia de Férias do Sinergia/CUT (Praia Grande/ SP)