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Campanha Salarial

FEM-CUT inicia negociação difícil com estamparia

Os dirigentes da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM-CUT, realizaram ontem a primeira rodada de discussão da Campanha Sa¬larial 2016 com os represen¬tantes da Estamparia

SMABC
Edu Guimarães

Nesta quarta, dia 3, tem início as nego­ciações com o Grupo 8, às 10 horas, em São Paulo, e amanhã, com a Fundição

Os dirigentes da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM-CUT, realizaram ontem a primeira rodada de discussão da Campanha Sa­larial 2016 com os represen­tantes da Estamparia.

“Já foi possível perceber que será bastante difícil. A conjuntura atual de um governo ilegítimo parece permitir uma ousadia maior por parte do empresariado que vem para a mesa propor retirada de direitos”, criticou o presidente da FEM-CUT, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão.

Luizão apontou algumas das propostas apresentadas pelo sindicato patronal. “Os patrões insistiram na defesa da terceirização, propuseram o fracionamento de férias em três vezes e a retirada dos diretos dos trabalhadores aci­dentados, e ainda disseram que não é possível discutir aumento de salário em época de crise, mas não vamos acei­tar essas propostas e permitir esses retrocessos”, defendeu.

Hoje tem início as nego­ciações com o Grupo 8, às 10 horas, em São Paulo, e amanhã, com a Fundição.

A Campanha Salarial 2016 tem como tema “Sem pato, sem golpe, por mais empre­gos e direitos”. A pauta tem cinco itens principais: não à terceirização e à perda de direitos; estabilidade e gera­ção de empregos; reposição integral da inflação mais aumento real, valorização dos pisos e jornada semanal de 40 horas.

A data-base é 1º de se­tembro e estão em campanha 202.213 trabalhadores na base da FEM-CUT no Estado de São Paulo.

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