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FEM/CUT entrega pauta de reivindicações da Campanha Salarial à bancada patronal

Dirigentes dos sindicatos que compõem a Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT entregaram nesta quinta, 4, a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2019 para representantes do setor patronal

Imprensa Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
Foguinho/Imprensa SMetal
Pela manhã, na Fiesp, a pauta foi entregue aos representantes do G2, Estamparia, Fundição, Sindratar, Sindicel, Grupo 8.2, Grupo 8.3 e G10

Pela manhã, na Fiesp, a pauta foi entregue aos representantes do G2, Estamparia, Fundição, Sindratar, Sindicel, Grupo 8.2, Grupo 8.3 e G10

Os dirigentes dos sindicatos que compõem a Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM/CUT, entregaram na quinta-feira, 4, a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2019 para os representantes do setor patronal.

Pela manhã, na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), a pauta foi entregue aos representantes do G2 (Sindimaq e Sinaees), Estamparia, Fundição, Sindratar, Sindicel, Grupo 8.2 (Sicetel e Siescomet), Grupo 8.3 (Sinafer, Simefre e Siamfesp) e G10.

À tarde, a entrega foi para o Grupo 3 (Sindipeças, Sindiforja e Sinpa), na sede do Sindipeças, em São Paulo.

O presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM/CUT, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, reforçou aos patrões o tema deste ano: “Mais emprego, mais direito e mais salário”.

“Tudo que a Campanha Salarial possibilitar e contribuir para a geração de empregos, a FEM/CUT estará junto. Por exemplo, temos nos eixos a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários, o que demandaria mais trabalhadores para o setor”, afirmou.

Na questão de direitos, o presidente Bolsonaro tem dito que vai criar a carteira verde e amarela, junto com a frase de ‘trabalhador tem que escolher se quer empregos ou direitos’.

“Em contraponto, defendemos que os trabalhadores precisam de mais direitos porque, se existir trabalhador que se submeta a condições do século 19, afetará a todos aqueles que já estão trabalhando, além de ser um desrespeito ao processo de negociação feito nos últimos 30 anos que garantiram conquistas e avanços. Será que com a carteira verde e amarela as empresas ainda negociarão direitos, ainda contratarão trabalhadores com a carteira azul?”, questionou.

Sobre melhores salários, Luizão explicou que é uma forma de os metalúrgicos da CUT no Estado contribuírem para a retomada da economia brasileira. “Com salários corrigidos e ganho real, significa que trabalhador metalúrgico poderá consumir mais, para que a roda da economia gire de maneira mais rápida”, afirmou.

A expectativa da FEM/CUT é que as primeiras negociações ocorram ainda neste mês.

Os eixos da Campanha Salarial 2019 são: reposição integral da inflação mais aumento real; manutenção e a aplicação das Convenções Coletivas; respeito às entidades Sindicais; contra o fim das NRs (Normas Regulamentadoras) e redução da jornada de trabalho sem redução de salário.

Este ano alguns grupos terão a discussão somente econômica, a pauta parcial, já que têm a Convenção Coletiva de Trabalho garantida por dois anos. São eles: Grupo 2, Grupo 3, Sindratar, Sindicel e Fundição.

A pauta cheia, com as cláusulas econômicas e sociais, será negociada com o G8.2, G8.3 e Estamparia, já que a CCT vale até 31 de agosto. Já o G10, que não tem Convenção Coletiva assinada, também recebeu a pauta cheia para discutir tanto as cláusulas sociais quanto as econômicas.

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