Busca
Campanha Salarial

FEM/CUT entrega comunicado de greve às bancadas patronais

Os metalúrgicos da base da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM/CUT), incluindo da região de Sorocaba, poderão entrar em greve a partir de quarta-feira, dia 18

FEM/CUT
FEM/CUT

FEM pede que empresários ‘apresentem propostas dignas de avaliações por parte dos trabalhadores’ a fim de evitar greve nos próximos dias

Os metalúrgicos da base da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM/CUT), incluindo da região de Sorocaba, poderão entrar em greve a partir de quarta-feira, dia 18.

A entidade que reúne os sindicatos metalúrgicos do estado de São Paulo entregou aos representantes das seis bancadas patronais comunicados de greve, que informam que a partir de 48 horas da data de entrega do comunicado, os sindicatos metalúrgicos filiados poderão suspender a produção a qualquer momento.

“Todos os nossos sindicatos realizaram assembleias que aprovaram o ‘estado de greve’. Agora, com os comunicados, as paralisações acontecerão dentro do prazo legal. As negociações com os setores patronais continuam. Estamos abertos ao diálogo, mas só aceitaremos propostas econômicas que atendam à categoria metalúrgica”, informa o presidente da FEM-CUT/SP, Valmir Marques da Silva, Biro Biro.

No documento, assinado pelo presidente da FEM-CUT, Valmir Marques da Silva, a entidade pede que os empresários “apresentem propostas dignas de avaliações por parte dos trabalhadores” a fim de evitar greve nos próximos dias.

A FEM continua a rodada de negociação com a bancada patronal do Grupo 3 na quinta-feira, às 10 horas, na sede do Sindipeças. Já os demais grupos patronais ainda não há agendas, mas o processo de negociação continua.

Propostas reprovadas

A FEM reprovou as seguintes propostas de reajustes salariais patronais:

– Grupo 3 (autopeças, forjaria e parafusos)
O G3 ofereceu aumento salarial de 6,8% (reposição integral da inflação do período da data-base da categoria metalúrgica, 1º de setembro, 6,07% e 0,69% de aumento real).

– Grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários entre outros) e Estamparia
O G8 e a Estamparia propuseram o pagamento imediato do INPC e 1,5% de aumento real em janeiro de 2014.

– Grupo 2 (máquinas e eletrônicos)
O G2 propôs um acordo pelo período de dois anos que ficaria: INPC neste ano e 0,5% de aumento real em março do ano que vem e INPC mais 0,5% em março de 2015.

– Grupo 10 (que reúne os setores de lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação, material bélico entre outros)
A bancada ofereceu aumento salarial de 6,5%, também reprovada pela Federação.

Principais reivindicações da FEM-CUT/SP

As principais reivindicações são a reposição integral da inflação, o aumento real no salário, a valorização nos pisos salariais, a redução da jornada de trabalho, sem redução de salário e a ampliação e unificação de direitos em Convenção Coletiva de Trabalho.

A Campanha Salarial da FEM tem pauta cheia, ou seja, serão negociados com os patrões a renovação, a melhoria e a ampliação das cláusulas econômicas (aumento salarial e pisos) e sociais.

Confira a abaixo os setores metalúrgicos da base da FEM em Campanha, cuja data-base é 1º de setembro:

Grupo 2 (máquinas e eletrônicos)
Total:75.500

Grupo 3 (autopeças, forjaria, parafusos)
Total: 51 mil

Grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários entre outros)
Total: 36 mil

Grupo 10 (lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação, material bélico entre outros)
Total: 35 mil

Estamparia
Total: 4.000

Fundição
Total: 4.000
Total: 205,5 mil metalúrgicos em Campanha Salarial.

tags
10 2013 3 8 bancadas patronais biro-biro Campanha Salarial cut sp entrega do comunicado de greve grupos estamparia fem/cut fundição grupos 2
VEJA
TAMBÉM