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Organização Estadual

FEM-CUT completa 25 anos com desafio de conquistar mais direitos

A Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT completou, dia 16 de fevereiro, 25 anos de atuação em defesa e organização da categoria. A FEM-CUT representa 14 sindicatos e mais de 200 mil trabalhadores

Imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
Segundo Luizão, presidente da FEM, a entidade vem garantindo que todos os metalúrgicos do Estado tenham os mesmos direitos. Foto: Edu Guimarães

Segundo Luizão, presidente da FEM, a entidade vem garantindo que todos os metalúrgicos do Estado tenham os mesmos direitos. Foto: Edu Guimarães

A Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM-CUT, completou no dia 16 de fevereiro, quinta-feira, 25 anos de atuação em defesa e organização da categoria. A entidade que representa 14 sindicatos e mais de 200 mil trabalhadores está à frente das negociações unificadas de campanha salarial dos metalúrgicos no Estado de São Paulo.

Ao longo deste ano, diversas atividades comemorativas marcarão a data, as come-morações serão encerradas em novembro com a plenária estatutária de avaliação do mandato.

O presidente da Federação, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, ressaltou os desafios para os próximos anos e a importância da atuação da Federação.

ORGANIZAÇÃO ESTADUAL

A FEM-CUT surge da necessidade de organização dos metalúrgicos no âmbito estadual e vem para equalizar as dificuldades existentes em cada região.

Antes, cada sindicato tinha sua convenção, o que causava diferenças de direitos e até colocava os trabalhadores uns contra os outros.

A FEM-CUT vem garantindo um equilíbrio e possibilitando que todos os metalúrgicos do Estado tenham os mesmos direitos.

MODELO DE NEGOCIAÇÃO

Somos os primeiros a sentar com a bancada patronal para negociar, assim nos tornamos referência para outras categorias que adotam como base o mesmo índice da nossa negociação.

Sem a FEM-CUT, os sindicatos teriam que negociar com mais de seis mil empresas, portanto, o papel da FEM-CUT, unificando essas negociações e também as convenções, atende de maneira mais rápida e eficiente as necessidades dos trabalhadores.

Nos últimos dois anos, apesar da crise, e de não conseguirem aumento real, os metalúrgicos continuaram com no mínimo, a reposição da inflação no período, índice que outras categorias não conquistaram.

DESAFIOS PARA OS PRÓXIMOS ANOS

Nesses 25 anos o Brasil passou por muitas transformações. De 1992 a 2002, vivemos uma série de crises, um processo de desindustrialização grande e também a mudança do processo de produção.

Entre 2004 e 2014, os metalúrgicos tiveram aumento real superior a 30% no período e uma fase de pleno emprego.

Em 2015, o Brasil entrou na crise econômica mundial e o desemprego aumentou. Pensar no futuro para os próximos 25 anos será uma batalha grande em relação à garantia dos postos de trabalho.

Será um momento de enfrentamento ao governo federal e de resistência aos ataques aos nossos direitos. Seremos o capitão da vanguarda dos direitos dos trabalhadores e vamos evoluir nas conquistas ainda mais.

PRESENÇA DA MULHER

A licença maternidade, por exemplo, na maioria de nossas convenções é de 180 dias.

Queremos estender esse direito a todas as mulheres metalúrgicas. Tudo isso só é possível porque os nossos representantes acreditam no que a FEM-CUT tem feito ao longo dos anos e mesmo na dificuldade seguem firmes na luta sindical e nas negociações.

HISTÓRICO

A organização dos Metalúrgicos da CUT no Estado de São Paulo teve origem em 1986 quando um grupo de sindicatos cutistas resolveu romper com a federação oficial, a Federação Estadual dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas de São Paulo.

A decisão foi deliberada no 3º Congresso Nacional da CUT. Primeiro ramo a se organizar dentro da Central, em 1988 foi criado o Departamento Estadual dos Metalúrgicos da CUT e como processo natural, em 16 de fevereiro de 1992, durante o 1º Congresso do Departamento, foi fundada a FEM-CUT.

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