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Por reajuste e direitos

Espas, Iffa, JF e Metalac têm assembleias da Campanha Salarial 2022

Luta do SMetal e da FEM-CUT/SP é pela valorização salarial e manutenção das cláusulas sociais da Convenção Coletiva de Trabalho; assembleias nas quatro fábricas aconteceram nesta segunda e terça, dias 19 e 20

Imprensa SMetal
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Assembleias nas empresas Metalac, Espas, Iffa e JF aconteceram nesta segunda e terça-feira, dias 19 e 20 de setembro

Assembleias nas empresas Metalac, Espas, Iffa e JF aconteceram nesta segunda e terça-feira, dias 19 e 20 de setembro

A diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) segue mobilizando a categoria para pressionar as bancadas patronais a apresentarem uma proposta digna nas rodadas de negociação da Campanha Salarial de 2022. Nesta segunda-feira, 19, foi realizada assembleia na Metalac e na terça-feira, 20, nas empresas Espas e JF, ambas em Sorocaba, e na Iffa, em Araçariguama.

Na Metalac, que faz parte do Grupo 3 nas negociações da data-base, a assembleia foi liderada pelo secretário de organização do SMetal, Izídio de Brito Correira. Ele lembrou que a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), com todas as cláusulas sociais, está assegurada até agosto de 2023, portanto, neste ano, estão sendo debatidas somente as questões econômicas, como reajuste no salário e no piso dos metalúrgicos.

“Por isso é tão importante que estejamos todos unidos em prol da valorização da categoria. As perdas da categoria medidas pelo IBGE desde a última data-base foi de 8,83%, mas sentimos no bolso, todos os dias, que a situação está muito pior. Com mobilização e unidade em todas as bases da Federação (FEM-CUT/SP), vamos para cima por um reajuste digno, com aumento real”, enfatizou Izídio.

Situação semelhante acontece na Espas, que também faz parte do Grupo 3. Na assembleia, Antonio Welber Fillho (Bizu), diretor executivo do SMetal, lembrou que todas as bancadas patronais dizem não ter condições de aplicar aumento real. “Precisamos garantir a valorização salarial para todos os metalúrgicos e metalúrgicas da categoria, desde os que trabalham em grandes empresas, até às micro e pequenas fábricas. O que estamos pedindo aos companheiros e companheiras é empenho, mobilização e disposição de luta nos próximos dias”, destacou.

Já a Iffa faz parte do Grupo 8.2, no qual a Convenção Coletiva perdeu vigência no dia 31 de agosto. “Lutar pela manutenção de todas as cláusulas sociais da CCT é, com certeza, uma das nossas prioridades na Campanha Salarial. Ela é uma das últimas ferramentas que protege e, muitas vezes, amplia os direitos dos trabalhadores e precisamos garantir a renovação todos os anos”, explicou Wagner Bueno (Sorveteiro), responsável pelas negociações na região de Araçariguama.

Alessandro Marcelo Nunes (Marcelinho) comandou a assembleia na JF Ferramentaria. A empresa faz parte do Grupo 10, bancada patronal que não assina Convenção Coletiva com a Federação desde 2017 e, desde então, o Sindicato tem garantido reajuste nos salários e manutenção dos direitos aos trabalhadores em negociações por fábrica.

De acordo com o dirigente, as negociações com a empresa estão em andamento e o sindicato não abre mão de ir além da reposição da inflação (8,83%) e assegurar aumento real nos salários. “Temos deixado claro em todas as empresas do Grupo 10 que, neste ano, somente repor as perdas com a inflação não contempla a reivindicação dos metalúrgicos, é preciso ir além. Caso contrário, estamos mobilizados para buscar melhorias por meio de protestos e paralisações nas fábricas”, assegurou.

A Campanha Salarial da categoria é negociada pela Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT/SP) e pelos 13 sindicatos filiados, com o SMetal, e abrange mais de 200 trabalhadores, de 56 cidades do Estado de São Paulo.

O tema da Campanha Salarial deste ano é “Juntos pela Reconstrução dos Direitos, dos Salários, da Democracia e do País”, reforçando que a união de toda a categoria é imprescindível para conquistar avanços. E os eixos das negociações são: reposição da inflação, aumento real, valorização dos pisos, manutenção dos direitos e a reindustrialização do País.

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