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Entrega de chaves no Carandá pode atrasar, afirma prefeito Crespo

Na semana passada, a administração do prefeito antecessor, Pannunzio (PSDB), divulgou o cronograma para as mudanças das famílias serem realizadas do dia 23 de janeiro a 1º de fevereiro

Leandro Nogueira / Jornal Cruzeiro do Sul
Luiz Setti / JCS

O prefeito José Crespo afirmou que a entrega das chaves para as 2.560 famílias beneficiadas com apartamentos do residencial Carandá só ocorrerá após consulta ao Ministério Público (MP). Na semana passada, a administração do prefeito antecessor, Antonio Carlos Pannunzio (PSDB), divulgou o cronograma para as mudanças das famílias serem realizadas gradualmente, do dia 23 de janeiro a 1º de fevereiro. Mas nesta segunda-feira (01), Crespo declarou que existem leis federais que determinam a necessidade da existência de equipamentos urbanos para que as chaves sejam entregues. “A minha intenção é entregar as chaves no cronograma, só que eu preciso da aprovação do MP”, declarou.

O atual prefeito entende que, devido à falta do posto de saúde, creches e escola que foram prometidos, mas não foram construídos, ele poderá incorrer em uma ilegalidade se entregar as chaves daquela forma. Por isso vai consultar o MP, para saber se deve segurar por mais meses ou ano ou se poderá procurar soluções que ele próprio chama de precárias. “Mas eu preciso do aval, do apoio do MP”, ressaltou.

Entre as possibilidades que avalia para que ocorra a entrega, Crespo fala na instalação de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de lona plástica ou o transporte com ônibus dos moradores para UBSs de outros bairros. Mas adianta que na UBS mais próxima, a do Parque São Bento, já há reclamações da falta de capacidade de atendimento para a população atualmente assistida. “Seja qual for a atitude, eu vou fazer aquilo que o Ministério Público indicar”, afirmou.

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