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Setor patronal

Empresários também se organizam em sindicatos

Os empresários há muitas décadas se organizam em federações, confederações e sindicatos para representar seus interesses nas negociações trabalhistas e na sociedade, inclusive na política

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal

Quando se fala em sindicato, a maioria das pessoas associa a palavra somente à organização dos trabalhadores. Mas os empresários há muitas décadas também se organizam em federações, confederações e sindicatos para representar seus interesses nas negociações trabalhistas e na sociedade, inclusive na política.

“Os patrões, no entanto, não fazem questão de divulgar amplamente suas filiações sindicais, pois isso tornaria mais incoerentes os argumentos e práticas antissindicais que algumas empresas usam contra a organização dos trabalhadores”, explica Ademilson Terto da Silva, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal).

Ao mesmo tempo que desestimulam o trabalhador a fazer parte do seu sindicato, os empresários contribuem financeiramente para sustentar a estrutura sindical patronal. Eles pagam imposto sindical, contribuições específicas e mensalidades para fortalecer suas instituições representativas.

Os empresários industriais, por exemplo, são representados no âmbito nacional pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No Estado de São Paulo, o guarda-chuva sindical deles é formado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).

A partir dessas entidades, as empresas metalúrgicas se organizam em grupos de negociação, formados por sindicatos de cada segmento produtivo do ramo. Veja quadro abaixo:

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