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Luta por direitos

Em assembleia da Campanha Salarial categoria aprova aviso de greve

Trabalhadores rejeitam proposta de 3,64 dos grupos patronais

Imprensa SMetal
Foguinho/ Imprensa SMetal
Trabalhadores da categoria aprovam aviso de greve caso não consigam aumentam real na Campanha Salarial

Trabalhadores da categoria aprovam aviso de greve caso não consigam aumentam real na Campanha Salarial

Assembleia da categoria metalúrgica sobre a Campanha Salarial, realizada no Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), na sexta-feira, dia 5, aprovou aviso de greve.

De acordo com o secretário-geral do SMetal, Silvio Ferreira, caso não haja proposta de reposição de inflação e aumento real até o próximo dia 15, haverá greves nas fábricas para reivindicar um reajuste digno.

Silvio agradeceu a presença dos trabalhadores e ressaltou a importância dessa ferramenta que é a assembleia geral, um espaço para apresentação de propostas e de decisão coletiva. “Tendo em vista que o Sindicato representa 37 mil trabalhadores vocês são a voz da entidade”.

Antes da exposição sobre as negociações nos grupos patronais, o presidente do SMetal, Leandro Soares, ressaltou que o momento político é de retirada de direitos e que as bancadas patronais estão pressionando por retrocessos, desde o início do ano.

“Mesmo com todas as dificuldades políticas impostas conseguimos conquistar, aproximadamente, R$ 150 milhões de acordos de Programa de Participação nos Resultados (PPR), diversos acordos de jornadas, entre tantos outros. Mas estamos há três anos sem aumento real”, reafirmou Leandro.

Por sua vez, o diretor do SMetal e secretário-geral da Federação dos Sindicatos Metalúrgicos do Estado de São Paulo (FEM/CUT), Adilson Faustino, frisou aos presentes que as negociações para negociar as Cláusulas Sociais da Convenção Coletiva começaram ainda em fevereiro.

Ele afirmou que os representantes da Fiesp, a todo momento, tentam retirar cláusulas que garantem estabilidade ou dão outras garantias de trabalho digno.

“Já enfrentamos os debates da terceirização, da ultratividade, do contrato intermitente. Todos esses elementos foram temas das mesas de negociação nessses seis meses. Com a Reforma Trabalhista, ficou muito mais difícil negociar, mas estamos enfrentando e resistindo para assegurar à categoria a Convenção Coletiva com o aumento real”, esclareceu.

Até agora, as bancadas patronais só ofereceram proposta de 3,64%, reposição da inflação, tendo em vista a data-base da categoria, que é 1º de setembro. Os trabalhadores não aceitaram e aprovaram o aviso de greve, para aguardar nova proposta até o dia 15.

Nesta terá-feira, dia 9, haverá reunião dos dirigentes sindicais na FEM/CUT para discutir as novas reuniões com os grupos patronais e as propostas.

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