O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) registrou 612.632 acidentes de trabalho em 2015, número 14% menor que o do ano anterior (712.302), segundo o anuário da Previdência Social. O número de mortes foi de 2.502, ante 2.819 em 2014, queda de 11%.
Trabalhadores do sexo masculino responderam por 70,32% do total dos acidentes e as mulheres, por 29,67%. Dos quase 503 mil com registro de CAT (comunicados de acidentes do trabalho, 11% a menos em relação a 2014), os chamados acidentes típicos, decorrentes da atividade profissional, representaram 76,28%, os de trajeto foram 21,08% e os por doença, 2,63%. Onze mil acidentes resultaram em incapacidade permanente.
Entre as profissões, a maior quantidade de acidentes típicos se concentrou nos grupos “trabalhadores dos serviços”, que abrange atividades domésticas, de hotelaria, alimentação, beleza e segurança, entre outras, conforme o Código Brasileiro de Ocupações (CBO), com 15,93% do total, e “trabalhadores de funções transversais (15,84%). Esse setor inclui, entre outras funções, supervisores em embalagem e etiquetagem, operadores de robôs, condutores de veículos, operadores de movimentação de cargas e alimentadores de produção.
Por setor de atividade, a indústria respondeu por 41,09% dos acidentes registrados com CAT e os serviços, por 55,69%. A agropecuária concentrou 3,23%. Nas doenças de trabalho, o subsetor “atividades financeiras” teve participação de 19,38% e o segmento comércio/reparação de veículos automotores, de 9,21%.