O economista Paulo Guedes, do candidato Jair Bolsonaro (PSL), defendeu em palestra recente a implantação de uma taxa única de 20% no imposto de renda.
De acordo com dados compilados pelo economista Fernando Lima, da subseção do Dieese/SMetal, se essa medida for adotada, sem seguir a tabela de isenção vigente, prejudicaria até 68,87% dos trabalhadores da base do Sindicato.
O raciocínio é simples, se você ganha menos de R$ 3.751,06 pagaria mais imposto de renda. O representante da equipe de Bolsonaro, Paulo Guedes, assim como o candidato, não gosta de debates e faltou, inclusive, do programa Roda Viva da TV Cultura.
A revista britânica The Economist, uma das publicações mais de direita do mundo, chamou Bolsonaro de “ameaça para a América latina”, em matéria de capa desta semana, de 22 a 27 de setembro, afirmando que ele seria um “presidente desastroso”.
Em uma grande reportagem, publicada no dia 24 de agosto deste ano, o jornal New York Times – um dos mais importantes – afirma que o Brasil pode voltar a ter um período de trevas se o candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), ganhar as eleições. O texto pode ser encontrado na página online do jornal www.nytimes.com com o título “Brazil Flirts With a Return to the Dark Days”.
“Na hora de escolher o candidato que vai ocupar o cargo mais importante do país é preciso olhar para os retrocessos praticados contra os trabalhadores e entender quais interessas cada um representa”, afirma o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), Leandro Soares.
O secretário-geral do SMetal, Silvio Ferreira, ressalta que “como classe trabalhadora precisamos votar no projeto que não retirará mais direitos”.
Confira ao lado quem são os economistas e pelo que lutam os economistas de Bolsonaro, Alckmin e Fernando Haddad – o único a crescer na pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo desta segunda-feira, 24.
#EleNunca: Mulheres contra o Bolsonaro
Neste sábado, dia 29, em todo o país, ocorrerão protestos de mulheres em repúdio a Bolsonaro. Em São Paulo, a concentração será no Largo da Batata e de Sorocaba sairão três ônibus com mulheres de diversos segmentos e de movimentos.
Em um grupo do Facebook já são mais de três milhões de Mulheres Contra Bolsonaro.