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Economia cresce 0,1% no terceiro trimestre e país sai da ‘recessão técnica’

Indústria foi a grande puxadora do crescimento da economia no período, seguida do setor de serviços. Em 12 meses, a taxa acumulada de crescimento é de 0,7%, saindo da chamada recessão técnica

Rede Brasil Atual
CC/ WIKIMEDIA

Setor industrial registra crescimento e contribui para país voltar a ter números positivos do PIB no terceiro trimestre

Apesar de recuperação fraca, a economia brasileira saiu da chamada recessão técnica, por ter registrado crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 0,1% no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior, segundo divulgou nesta sexta feira, dia 28, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o terceiro trimestre de 2013, houve queda de 0,2%.

Parte dos analistas chama de recessão técnica quanto a economia de um país registra dois trimestres consecutivos de PIB negativo, movimento que foi agora revertido, como mostram os números divulgados hoje.

O PIB brasileiro no terceiro trimestre ficou à frente do verificado no Japão (-0,4%) e igual ao da Alemanha, mas atrás de México e Estados Unidos, que marcaram respectivamente 0,5% e 1,0%, segundo levantamento do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo o IBGE, o PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país correspondeu a R$ 1,29 trilhão. no terceiro trimestre deste ano. No ano, o PIB acumula alta de 0,2%. Já no período de 12 meses, a taxa acumulada de crescimento é de 0,7%.

Na comparação do terceiro com o segundo trimestre deste ano, entre os setores produtivos da economia, a principal alta foi observada na indústria: 1,7%. Os serviços também tiveram crescimento (0,5%). Por outro lado, a agropecuária recuou 1,9%.

Parte do desempenho do PIB no terceiro trimestre é explicada pela queda do consumo das famílias, segundo o instituto. O índice recuou 0,3% em relação ao segundo trimestre, o mais baixo resultado desde o quarto trimestre de 2008, auge da crise internacional, quando o recuo foi de 2% na mesma base de comparação.

Pelo lado da demanda, o crescimento de 0,1% foi puxado pela formação bruta de capital fixo, ou seja, os investimentos, e pela despesa dos gastos do governo, ambos com alta de 1,3%. No setor externo, as exportações tiveram um crescimento menor (1%) do que as importações (2,4%).

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