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‘É necessário que a gente vá para as ruas’, afirma Beth Carvalho

Em entrevista à Imprensa SMetal, a sambista Beth Carvalho, que participará do ato do dia 1º de Maio, revela sua preocupação com a intenção da direita de cortar investimentos sociais

Imprensa SMetal
Divulgação

‘Todo esse massacre que está acontecendo é por medo de que Lula seja presidente em 2018’, afirmou a sambista

Em entrevista à Imprensa SMetal, a cantora Beth Carvalho, que completa 60 anos no próximo dia 5, convoca todos os trabalhadores a participarem do evento do 1º de Maio, no Vale do Anhangabaú, em mais um ato de resistência contra o golpe.

“É necessário que a gente vá para as ruas”, afirma a cantora que teme um possível governo de retrocesso em direitos, caso o processo de impeachment seja aprovado no Senado.

Beth entrará no palco às 18h30 e deve fazer um show de uma hora com um repertório de sucessos da carreira. Entre eles, ela cita “O show tem que continuar”, “Folhas Secas” e “Camarão que dorme a onda leva”. Beth enfatiza que cantará também a música “Não vai ter golpe”.

Atenta às movimentações da direita a cantora se preocupa com o futuro do país e que um possível governo de Michel Temer (PMDB) pode trazer sérios prejuízos à nação, com o aumento de privatizações e corte em investimentos nas questões sociais. “Ele (Temer) não tem interesse em pobre. Agora, os bancos e os empresários, esses ficarão bem”, destaca.

Mas “a gente tem sempre esperança”, diz Beth que sempre manteve seu posicionamento do povo e tem participado de diversos atos para denunciar o risco à democracia. No final de março, ela participou de uma comissão composta por celebridades, como a artista Letícia Sabatella e a cineasta Anna Muylaert, que levou apoio à Dilma, em cerimônia no Palácio do Planalto.

Já no dia 11 de abril, Beth Carvalho, ao lado de Chico Buarque, participou de evento com Lula na Lapa, do Rio de Janeiro. “Todo esse massacre que está acontecendo é por medo de que Lula seja presidente em 2018”.

Com 51 anos de carreira a cantora e compositora do samba, uma das maiores intérpretes do gênero, afirma que a luta pela democracia e por justiça social é maior que sua carreira e que, por enquanto, não teve tempo de preparar um novo projeto.

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