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DOMINGO

‘É hora de marcar posição e impedir o golpe contra os trabalhadores’

Trabalhadores de todas as categorias e estudantes se manifestam contra as motivações políticas que movem o impeachment

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal

Para Leandro Soares, ‘a Fiesp quer flexibilizar as leis trabalhistas’

A diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) orienta toda a categoria para fazer o enfrentamento ao golpe e protestar nas ruas contra o processo de impeachment, neste domingo, dia 17.

O SMetal integra o Comitê Democrático de Resistência, que reúne dezenas de entidades e movimentos sociais e sindicais de Sorocaba e Região.

Pelo Comitê devem sair de cinco a seis ônibus com militantes e cidadãos rumo ao Vale do Anhangabaú, neste domingo, às 12h, em frente do Sindicato, mobilizados contra o projeto que pretende tirar do governo uma presidente eleita pelas vias democráticas, sem qualquer comprovação de crime.

Já nesta sexta-feira, dia 15, devem sair dois ônibus para Brasília, às 19h, também com membros das entidades que compõem o Comitê de Resistência Democrática, que está articulada com o movimento Frente Brasil Popular.

O secretário-geral do SMetal, Leandro Soares, ressalta que este é um momento crucial para o Brasil . “É hora de marcar posição e impedir esse golpe contra os trabalhadores. Quem está apoiando são facções de uma elite desesperada pelo poder, que tem apoio de veículos de comunicação de massa e de políticos ligados ao poder econômico, como José Serra (PSDB), Eduardo Cunha (PMDB) e outros políticos conservadores que têm ficha suja e comprovada”, afirma.

A posição da diretoria do SMetal é a de defesa dos direitos trabalhistas e da democracia. “O projeto da Fiesp e da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) – apoiadores do golpe – é claro e está disponível na internet para quem quiser ver. Eles propõem um retrocesso em garantias que foram conquistadas arduamente”, ressalta Leandro.

Para o dirigente é preciso ter discernimento e compreender o jogo de interesses que está por trás da tentativa de derrubada da presidente. “Posicionar-se contra o golpe não significa que somos a favor de todas as medidas tomadas pelo governo. Lutamos contra os ajustes fiscais, por exemplo, mas exigimos respeito à Constituição”.

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