Parece que está distante o tempo da esperança e das oportunidades de crescimento e desenvolvimento do nosso país. Mas realmente, é preciso ter muita luta ainda para reverter esses golpes nos direitos sociais, trabalhistas e políticos.
A principal luta, agora, é a eleitoral. É lá de cima – como dizem – que vêm as leis. Neste ano, podemos mudar a configuração da Assembleia Legislativa, em São Paulo, da Câmara Federal e do Senado, em Brasília. Além da presidência, é claro.
Temos que ter o compromisso de saber o que pensam nossos candidatos e como agem. Não dá para acreditar apenas naquilo que é veiculado em horário eleitoral na TV.
Cada candidato representa um projeto para o país. O MDB, antigo PMDB, junto com a elite empresarial (Fiesp), PSDB e parte do judiciário do país colocaram em prática, de 2016 para cá, todos os ajustes para beneficiar a si mesmos e seus aliados.
Em apenas dois anos, a elite que tomou o poder por meio de golpe (constatou-se que nem pedaladas foram feitas), desestruturou entidades beneficentes, cortou investimentos da educação, da saúde, da moradia, congelou investimentos por 20 anos! E a busca por emprego no país só aumenta.
O país nunca teve índices tão ruins. Enquanto isso, as remessas de lucro das multinacionais continuam a sair do país sem taxação, assim como não pagam impostos os helicópteros, jatos e iates das elites. Os lucros dos banqueiros se multiplicam, batendo recordes.
Por outro lado, o desemprego e a miséria também batem recordes. Esse abismo social cria uma luta entre a bolsa família e a bolsa de valores. É desigual.
Então, investigue de que lado estão seus candidatos. Eles são a favor de manter a Reforma Trabalhista, que coloca o trabalhador na berlinda? É contra ou a favor da privatização do investimento na saúde pública? Luta contra o preconceito ou o favorece?
Talvez, sejam necessários pelo menos quatro mandatos de um governo progressista para reverter os retrocessos implementados por esses dois anos e pouco de golpe.
Mas, é preciso resistir e garantir que o Brasil tenha eleições livres e democráticas, para que o povo escolha o que for melhor para o seu próprio futuro e não pro futuro do capital financeiro.