A greve geral contou com a adesão de cerca de 40 milhões de brasileiros e, em São Paulo, houve a prisão dos manifestantes Luciano Firmino, Ricardo Santos e Juraci Santos. Eles foram detidos e mantidos presos “em nome da ordem pública”, de acordo com a decisão da juíza Marcela Filus Coelho. A prisão ocorreu no dia 28 de abril, quando os movimentos sociais e as centrais sindicais organizaram greve geral e milhares de pessoas ocuparam as ruas do país.
O portal de jornalismo investigativo “Ponte Jornalismo”, apurou que a denúncia de “incitação ao crime”, que prevê pena de até seis meses de detenção, está sustentada apenas pelo relato dos policiais militares.
Um dos casos mais graves de truculência praticada pela Polícia Militar ocorreu em Goiânia. Enquanto protestava contra as reformas trabalhista, da previdência e a terceirização, o estudante Mateus Ferreira da Silva, 33, foi agredido por um cassetete de polícia militar no rosto.
Ele foi internado com traumatismo cranioencefálico e múltiplas fraturas. Não corre risco de morte, de acordo com boletins divulgados pela imprensa.