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Prevenir é preciso

Doenças transmissíveis por mosquito exigem prevenção

Em Sorocaba, a dengue atingiu um em cada 12 habitantes. Leishmaniose tem 14 casos e todos são na Zona Leste da cidade

Imprensa SMetal
Foguinho/Arquivo SMetal

Centro de monitoramento da dengue foi inaugurado, na zona norte, em 15 de abril e desativado nos primeiros dias de junho

Até agora foram confirmados 52.887 casos de dengue neste ano. A Área de Vigilância em Saúde da Secretaria da Saúde de Sorocaba (SES) informa que não houve interrupção da transmissão do vírus. Desde o dia 5 de julho até a última terça-feira, dia 25 de agosto, foram registrados 15 casos de dengue, sendo quatro importados e 11 autóctones.

Considerando a população de 637 mil habitantes, segundo o IBGE, Sorocaba teve um caso de dengue a cada 12 moradores desde o início deste ano.
Outra doença também transmitida por mosquito, mas não pelo mesmo aedes aegypti e sim pelo palha (pequeno, corcunda e com as asas estreitas) – a leishmaniose visceral canina tiveram 14 casos positivos registrados sendo dois importados e 12 autóctones, todos na Zona Leste.

Questionada sobre as ações de prevenção da leishmaniose, promovidas pela Prefeitura de Sorocaba, a Secretaria de Comunicação comunicou que a Divisão de Zoonoses realiza identificação das áreas vulneráveis, receptivas e de transmissão da leishmaniose visceral canina; Investigação do local provável de infecção (LPI) destes casos; Disponibilização para realização do diagnóstico dos casos caninos e adoção de medidas preventivas, de controle e destino adequado do reservatório canino; Monitoramento da tendência da endemia, considerando a distribuição no tempo e no espaço, por meio de inquéritos amostrais, além de outras medidas.

O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas. Além de políticas públicas no combate à doença é preciso prevenir, pois ela pode afetar cachorros e seres humanos. A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea.

Saiba como prevenir

Pessoas: Uso de mosquiteiro com malha fina; telamento de portas e janelas; uso de repelentes; não se expor nos horários de atividade do vetor (crepúsculo e noite) em ambientes onde este habitualmente pode ser encontrado.

Ambiente: Poda de árvores e arbustos; manter gramados aparados; fazer capinação de terrenos; eliminar matéria orgânica do solo (fezes de animais, folhas, frutos) e evitar umidade.

Animais: Existe a possibilidade de se vacinar o animal, com uma vacina comercial, desde que seja registrada no Ministério da Agricultura. Existem também coleiras comerciais impregnadas com inseticidas para evitar as picadas destes insetos, mas elas devem ser usadas sem interrupção e pelo prazo estipulado pelo fabricante. Os canis de residências e estabelecimentos comerciais poderão ser cobertos com telas de malha fina para evitar a entrada dos insetos e seu contato com os cães.

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