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Assembleia

Dirigentes esclarecem sobre dia de folga e outros assuntos na Hurth Infer

Em assembleia realizada na tarde de ontem, os dirigentes sindicais do SMetal falaram sobre dia de descanso que será concedido após o feriado de Corpus Christi; FGTS e PPR também foram pautas

Imprensa SMetal
Caroline Queiróz Tomaz/Imprensa SMetal
A Hurth Infer é fabricante de ferramentas para máquinas

A Hurth Infer é fabricante de ferramentas para máquinas

Na tarde de ontem, os dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) estiveram na empresa Hurth Infer para conversar com os metalúrgicos sobre alguns assuntos pertinentes à categoria como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), dia de folga após feriado e a perspectiva do Programa de Participação nos Resultados (PPR).

O diretor executivo Antônio Welber Filho (Bizu) esclareceu que, no dia 17 de junho, os trabalhadores e trabalhadoras da fábrica irão folgar. Por meio de uma negociação do SMetal com a empresa, foi concedido aos companheiros um dia de descanso após o feriado de Corpus Christi (16 de junho). “Com essa negociação, o metalúrgico terá mais tempo de qualidade para passar com a família e descansar no feriado prolongado”, comentou Bizu.

Além deste assunto, diretor aproveitou para informar aos trabalhadores a respeito do PPR na empresa. A Hurth Infer é fabricante de ferramentas para máquinas e fica localizada no Alto da Boa Vista, em Sorocaba.

FGTS

O dirigente Wagner Bueno (Sorveteiro) também esteve presente na assembleia e comentou sobre o projeto de lei que tem como autor o deputado Nereu Crispim (PSL/RS). O PL visa reduzir a multa sobre o FGTS de 40% para 25% usando um argumento frágil de que a “multa, como está atualmente, onera o empregador e traz um incentivo não desejável ao mercado de trabalho”.

Na assembleia, Sorveteiro recordou que essa não é a primeira vez que os parlamentares, que estão alinhados aos ideais dos empresários, tentam retirar direitos dos trabalhadores. “Antes mesmo deste PL, tivemos uma reforma trabalhista que prometeu criar empregos, mas só aumentou a desocupação da população. Com esse projeto vemos mais uma vez esse argumento de que tirar direitos vai gerar alguma coisa boa, mas isso só se for para o bolso do patrão”, explicou.

Representantes

Bizu completou a fala dizendo que a classe trabalhadora precisa eleger representantes de suas pautas para que as políticas econômicas e de trabalho sejam benéficas. Ele lembrou, ainda, que o SMetal teve em diversos momentos na história representantes da categoria que fizeram mandatos em prol dos trabalhadores. “Neste ano é fundamental que, na hora de votar, tenhamos em mente nomes que representem os nossos ideais”, finalizou.

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