Um estudo realizado pela subseção do Dieese SMetal Sorocaba, divulgado esta semana, com base em dados de 2012, revela o novo perfil do metalúrgico da região no que diz respeito à idade, gênero, grau de escolaridade e remuneração. “O levantamento é fundamental para conhecermos melhor nossa categoria profissional, quais seus anseios e sua disposição para avançar nas lutas”, explica o presidente do Sindicato, Ademilson Terto da Silva.
O estudo revela, por exemplo, que dos 42.929 mil trabalhadores que formavam a base metalúrgica da região, 34.774 são do sexo masculino, o que equivale a 81% do total da categoria.
Já as mulheres metalúrgicas, com um total de 8.155 mil trabalhadores, representam 19% desse total.
Quanto ao grau de escolaridade, o estudo aponta que a maioria dos trabalhadores têm ensino médio completo (63,31%). Já os metalúrgicos que têm o ensino superior representam 16,11% da categoria.
O estudo mostra também a importância do investimento nos estudos, pois a maior remuneração média está na faixa dos trabalhadores que possuem Doutorado e Mestrado, atingindo um valor médio de R$ 10.362,51 e R$12.107,23 respectivamente. Para os trabalhadores que concluíram o Ensino Superior, a remuneração média é de R$ 6.907.29.
Já a remuneração predominante na base metalúrgica de Sorocaba é a dos trabalhadores que concluíram o Ensino Médio e recebem salário, em média, de R$ 2.383,02.
Como o perfil engloba todos os setores da metalurgia, como administração, engenharia, produção, observa-se que a remuneração média distribuída por grupos de ocupações é de R$ 2.201 para trabalhadores de produção de bens e serviços industriais, de R$ 2.535 para trabalhadores de serviço administrativo e R$ 4.125para técnicos de nível médio.
Resumidamente, o perfil médio do trabalhador metalúrgico na região é jovem, na maioria homens, que trabalha na cidade de Sorocaba; em grandes empresas; com ensino médio completo; com pouco tempo de empresa; com remuneração média de R$ 2.201 no setor de produção.
