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Desemprego sobe em março e atinge 13,4 milhões de brasileiros

Os dados mostram também que a população desocupada no país cresceu 10,2% na comparação com o trimestre anterior. Já o número de empregados sem carteira assinada caiu 3,2% em relação ao trimestre anterior, mas subiu 4,4%, em relação ao primeiro trimestre de 2018

Imprensa SMetal
AGÊNCIA BRASIL
Os dados mostram também que a população desocupada no país cresceu 10,2% na comparação com o trimestre anterior

Os dados mostram também que a população desocupada no país cresceu 10,2% na comparação com o trimestre anterior

A taxa de desemprego no País atingiu 12,7% no primeiro trimestre deste ano, o que representa 1,1 ponto percentual a mais na comparação com o último trimestre de 2018, quando ficou em 11,6%. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, quando a taxa registrou 13,1%, houve queda de 0,4 ponto percentual.

Os dados mostram também que a população desocupada no país cresceu 10,2% entre o último trimestre do ano passado e o primeiro trimestre deste ano e chegou a 13,4 milhões, acréscimo que representa 1,2 milhão de pessoas.

Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), divulgada nesta terça-feira 30 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, no entanto, quando a população desocupada era de 13,6 milhões, não houve variação estatisticamente significativa, segundo o IBGE.

A população ocupada ficou em 91,9 milhões de pessoas no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 0,9% (menos 873 mil pessoas) em relação ao último trimestre de 2018. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, no entanto, houve uma alta de 1,8% (mais 1,6 milhão de pessoas).

Segundo o pesquisador do IBGE, Cimar Azeredo, a queda da população ocupada era esperada, mas não na proporção em que ocorreu. “A expectativa é que não fosse uma redução tão grande quanto foi porque já estamos num processo de melhora do mercado de trabalho a partir de 2018. Era uma queda esperada, mas acabou vindo num número mais elevado”, disse.

O número de empregados com carteira assinada foi de 32,9 milhões de pessoas, ficando estável em ambas as comparações. Já o número de empregados sem carteira assinada (11,1 milhões) caiu 3,2% em relação ao trimestre anterior (menos 365 mil pessoas), mas subiu 4,4%, (mais 466 mil pessoas) em relação ao primeiro trimestre de 2018.

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