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Desemprego em dezembro cai para 4,3%, o menor índice da história

O índice de desemprego em dezembro caiu de 4,3% - divulgou nesta quinta-feira, dia 29, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Estado de S. Paulo
Divulgação

Esse índice também é o menor desta série histórica, iniciada março de 2002

O índice de desemprego em dezembro caiu de 4,3% – divulgou nesta quinta-feira (29), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em novembro, havia sido registrado 4,8%. De acordo com a pesquisa, este é o menor nível já registrado pela Pesquisa Mensal de Emprego.

Na média de 2014, foi registrada a taxa de 4,8% de desocupação da força de trabalho – abaixo da média de 5,4% de 2013. Esse índice também é o menor desta série histórica, iniciada março de 2002.

No ano passado, de acordo com estimativa do IBGE, foi estimada em 1,176 milhões a quantidade de pessoas desocupadas. Esse número é 10,8% inferior ao de 2013. Em dezembro, o tamanho da população desocupada sofreu recuo de 11,8% em relação a novembro – queda de 1,192 milhões de pessoas para 1,051 milhão.

Na média, o porcentual do trabalhadores com carteira assinada avançou, entre 2013 e 2014, no setor privado, de 50,3% (11,6 milhões), em 2013, para 50,8% (11,7 milhões) em 2014. Em dezembro, eram 11.807 milhões os trabalhadores com carteira assinada em empresas privadas.

O rendimento médio real dos trabalhadores, conforme foi divulgado, subiu de R$ 2.089,57, em 2013, para R$ 2.122,10, em 2014 – alta de 1,6%. O maior ganho de rendimento está no setor de serviços domésticos (4,5%) e construção (6,7%).

A grande disparidade social observada na pesquisa está na comparação do rendimento de pretos e pardos ao de brancos. O rendimento deste primeiro grupo representa, hoje, apenas 58% do rendimento do segundo. No entanto, entre 2003 e 2014, enquanto pretos e pardos tiveram ganho de rendimento médio da ordem de 56,3%, brancos tiveram de 30,4%.

De toda a força ocupada de trabalho do Brasil, a maior parte dela está no funcionalismo público (3,5 milhões de trabalhadores). Há uma parcela de 1,9 milhão de brasileiros atuando com carteira assinada no setor privado e outra que trabalha por contra própria. E os empregados no setor privado sem carteira assinada são 1,4 milhão.

Como mostram esses dados, diferentemente do Caged, que divulgou na semana passada a menor geração de empregos formais desde 2002, o IBGE contabiliza também em sua pesquisa os trabalhadores sem carteira assinada.

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