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Deputados da RMS têm pressa em tirar direitos dos trabalhadores

Em votação na Câmara nesta terça, dia 18, três deputados federais da Região Metropolitana de Sorocaba demonstraram ter pressa em retirar direitos dos trabalhadores que os elegeram; dois se omitiram

Imprensa SMetal
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Os deputados Vitor Lippi, Herculano Passos e Miss. José Olímpio votaram a favor de acelerar a votação da Reforma Trabalhista; os outros dois se omitiram

Os deputados Vitor Lippi, Herculano Passos e Miss. José Olímpio votaram a favor de acelerar a votação da Reforma Trabalhista; os outros dois se omitiram

Em votação na Câmara na noite de ontem, dia 18, três deputados federais eleitos pela Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) demonstraram ter pressa em retirar direitos dos trabalhadores que os elegeram. Outros dois parlamentares da região se omitiram.

A votação, realizada no Plenário da Câmara, foi sobre um requerimento de urgência no trâmite da Reforma Trabalhista (PL 6787/16). O requerimento precisava de 257 votos para ser aprovado, mas obteve 230. Outros 163 deputados votaram contra a urgência.

Pela região de Sorocaba, votaram a favor da urgência no desmonte da legislação trabalhista os deputados Vitor Lippi (PSDB), Herculano Passos (PSD) e Missionário José Olímpio (DEM). Outros dois — Jefferson Campos (PSD) e Guilherme Mussi (PP) — não compareceram à votação.

Precedentes

Em votação anterior, que aprovou a terceirização irrestrita no mercado de trabalho, dia 22 de março, os parlamentares da região já haviam decepcionado a maior parte do eleitorado.

Naquela ocasião, votaram à favor da terceirização Vitor Lippi, Herculano Passos e Guilherme Mussi. José Olímpio votou contra. Jefferson Campos, como nesta terça-feira, estava ausente.

Entre uma e outra votação de eliminação dos direitos trabalhistas, a Câmara votou, no final de março, um projeto que autorizava a cobrança de mensalidades em universidades públicas para cursos de extensão e pós-graduação.

De forma indireta, essa proposta, que acabou derrotada, também prejudicava trabalhadores, já que dificultava o acesso da parcela mais pobre da população à especialização acadêmica e aos títulos de mestre e doutor. Por 4 votos a proposta foi rejeitada.

Nesse caso, os cinco deputados da RMS votaram “sim” para a cobrança de cursos de extensão e pós-graduação nas universidades públicas.

Deputados da RMS

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