Os deputados federais eleitos pela Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) Herculano Passos (PSD) e Missionário José Olímpio (DEM), de Itu; e Guilherme Mussi (PP), de Itapetininga, votaram contra o processo de investigação de Temer (PMDB).
Todos votaram a favor do impeachment da Dilma, mas se negaram a sequer abrir processo para investigar o presidente atual, mesmo com as gravações de áudio e vídeo divulgados e mala com 500 mil dólares para corrupção.
De olho nas eleições de 2018, Vitor Lippi (PSDB), de Sorocaba, justificou, na rádio, que votaria a favor da abertura do processo, mas sem acreditar que Temer merecesse uma investigação.
Jefferson Campos (PSD) votou a favor da investigação de corrupção, mas a própria campanha que o elegeu. em 2014, recebeu doação de empresas da JBS, envolvida no escândalo de corrupção. Os donos do grupo JBS delataram pagamento de propina a políticos, entre os quais estaria o presidente da República, Michel Temer.
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Sobre as doações para as campanhas que elegeram os deputados em 2014, 60% do valor da campanha de Vitor Lippi (PSDB) foi composto por doações de empresas.
Todos os dados podem ser consultados no Tribunal Superior Eleitoral. O deputado federal Guilherme Mussi recebeu 72% de doações de empresas e o missionário José Olímpio (PP) recebeu 11% de empresas.
Por sua vez, a prestação de contas da campanha de Jefferson Campos (PSD) só consta 0,01% de doações provenientes de empresas. Por outro lado, dentro dos 34% recebidos do partido, há doação da JBS.