De 2016 para cá, aumentou a quantidade de vezes que falamos, que lemos e que ouvimos a palavra Democracia. Um sistema representativo tão importante para que sejam respeitadas as leis e, minimamente, as garantias do povo.
Só para lembrar alguns dos golpes dados contra os trabalhadores: congelamento dos investimentos na saúde e educação por 20 anos, Reforma Trabalhista (que precariza o trabalho) e liberação da terceirização irrestrita com o apoio do judiciário – no sentido de que explore mais e pague menos.
Além disso, ainda o endurecimento nas negociações e nos discursos do setor empresarial e do mercado financeiro assolou o Brasil, com o aval do golpe político que tomou de assalto o poder.
É perceptível o aumento do custo de vida. As pesquisas mostram o maior endividamento da população, que atrasa conta de água, de energia elétrica para colocar alimento na mesa.
Até a alimentação sofreu um golpe. Políticos, como o deputado federal Vitor Lippi (PSDB), aprovaram a retirada do selo que informava os consumidores quais produtos são transgênicos (geneticamente modificados).
E o que falar da dificuldade de encontrar uma vaga de emprego? Uma recolocação no mercado? Temos no SMetal diversos cursos de qualificação para preparar o estudante a conquistar o primeiro emprego ou para se recolocar, mas ouvimos o quanto está difícil nesse cenário desalentador.
Relembramos que em 2014 o Brasil estava praticamente com pleno emprego e longe do Mapa da Fome.
Sim, o Brasil precisa retomar o desenvolvimento industrial e os investimentos em políticas públicas. Por isso, as eleições deste ano são fundamentais. Não dá para votar nulo ou branco e desperdiçar a chance de mudar essa realidade.
Neste ano, as eleições são para deputado estadual (Assembleia Legislativa), deputado federal (Câmara dos Deputados), para senador (dois candidatos) e para a presidência da República.
Para que o Brasil volte a ter emprego e direitos é preciso investigar os candidatos e votar em quem tem o compromisso de revogar a Reforma Trabalhista. Para isso, não basta a escolha do presidente e sim, a renovação do Congresso Nacional, formado pela Câmara e pelo Senado.
Quando for montar sua colinha com os números dos seis candidatos a serem digitados na urna eletrônica é importante pensar se eles representam os interesses do povo ou do mercado financeiro (e seu próprio bolso).
Para isso, vale a reflexão sobre qual o tamanho da democracia para você. Ela respeita os direitos da pessoa, inclui direitos para as mulheres, para os negros, homossexuais, para os pobres ou não?
Por que você se identifica com os candidatos que escolheu? Eles representam os direitos da maioria ou só de um setor, como o do armamento, dos ruralistas, dos empresários?
Vamos fazer valer a democracia nestas eleições escolhendo candidatos compromissados com um governo no qual o povo exerça a soberania!