A CUT nacional orienta trabalhadores e sindicatos filiados a não se precipitarem em relação às perdas no FGTS causadas pela defasagem na Taxa Referencial (TR), que corrige o fundo e cujo índice tem ficado abaixo da inflação desde 1991.
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A central encomendou estudo que comprova as perdas no FGTS. Com base nesse levantamento, os dirigentes têm procurado o governo, o Congresso e o Conselho Curador do Fundo para repor as perdas de forma coletiva e criar mecanismos de correção que impeçam novas defasagens.
Para a CUT, abarrotar a Justiça com ações individuais não é o melhor caminho para recuperar as perdas. A questão é complexa e envolve inclusive financiamento de habitação para trabalhadores de menor renda, que poderiam sofrer o impacto de uma mudança drástica no sistema.
Solução coletiva
Caso as negociações com o poder público não sejam bem-sucedidas, a própria CUT pode encaminhar ações coletivas ou orientar os sindicatos filiados a fazê-lo, como aconteceu nos anos 90, para recuperar as perdas causadas pelos planos econômicos no FGTS.
Em nota oficial, a Executiva da CUT afirma ainda que os trabalhadores devem tomar cuidado com falsas notícias de que já há pessoas recuperando as perdas por meio de ações judiciais. “Não há nenhum posicionamento do judiciário sobre o assunto”, afirma a nota.