A CUT, as demais centrais sindicais e os movimentos populares ocuparam as ruas das principais cidades do país desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (20), para pressionar o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) a baixar a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 13,75%.
As manifestações fazem parte da Jornada de Lutas contra os Juros Altos, que começou na sexta-feira (16), com passeata em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, e ação nas redes sociais.
Os protestos foram realizados em frente às sedes do Banco Central e locais de grande circulação para cobrar que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pare de boicotar a economia e o país e reduza a taxa de juros.
“Com juros mais baixos, as pessoas e empresas tendem a consumir e investir mais e, com isso, movimentar a economia, gerando mais empregos e renda”, defende o presidente do SMetal, Leandro Soares. O Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba apoia os atos que aconteceram nesta terça-feira, e acredita que os juros altos impactam diretamente na vida dos trabalhadores.
Durante a manifestação, em São Paulo, o presidente da CUT-SP, professor Douglas Izzo, discursou aos participantes e destacou a relevância do tema para a classe trabalhadora. “Os juros altos penaliza demais o conjunto da classe trabalhadora. Os juros alto, no Brasil, impede a produção, impede o desenvolvimento econômico. Os juros altos no Brasil não contribuem para geração de emprego e de renda no nosso país”, disse.