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CUT defende mobilização permanente contra a reforma

Apesar da votação da Reforma da Previdência ter sido suspensa, a subsede da CUT em Sorocaba propôs aos sindicatos filiados que orientem suas bases a ficarem em regime de mobilização permanente

Imprensa SMetal
Dino Santos
A CUT e outras centrais sindicais realizaram uma mobilização nacional contra a Reforma de Previdência na última segunda-feira, 19

A CUT e outras centrais sindicais realizaram uma mobilização nacional contra a Reforma de Previdência na última segunda-feira, 19

Apesar da votação da Reforma da Previdência ter sido suspensa no final da semana passada, o governo Temer continua angariando votos para aprovar a matéria na Câmara, mesmo sendo proibido fazer alterações na Constituição durante intervenções federais, como a que está acontecendo no Rio de Janeiro.

Por isso a subsede da CUT em Sorocaba propôs aos sindicatos filiados na região que orientem suas bases a ficarem em regime de mobilização permanente contra a reforma. Um exemplo dessa mobilização foi o protesto que paralisou o transporte público da região nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira, dia 19.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admite que o governo está buscando formas de driblar a lei. No último dia 19 ele disse à imprensa que havendo votos para aprovar a reforma, os aliados do governo no Congresso devem “tomar uma medida que viabilize a votação da Previdência”.

“Na verdade, para Temer e seus aliados, a intervenção foi uma motivação oportuna para tirar a reforma da pauta. O governo sabia que não teria votos suficientes na Câmara para acabar com a aposentadoria dos brasileiros. E essa falta de votos favoráveis à reforma é um resultado direto da pressão popular sobre os deputados”, ressalta o metalúrgico Ademilson Terto da Silva (foto), coordenador da subsede da CUT.

“Por isso mesmo, temos que manter uma rotina de mobilização permanente da sociedade e continuar pressionando os deputados eleitos pela região de Sorocaba para que não votem mais contra os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”, defende o dirigente sindical.

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