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Covid-19: SMetal lamenta o falecimento do presidente da Amaso

Evanildo Amancio, o Miúdo, tinha 68 anos e estava internado há cerca de 15 dias; antes de atuar na associação de aposentados, ele foi diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região

Divulgação
Miúdo foi eleito presidente da Amaso em 2016 e, depois, reeleito em 2019

Miúdo foi eleito presidente da Amaso em 2016 e, depois, reeleito em 2019

O presidente da Amaso (Associação dos Metalúrgicos Aposentados de Sorocaba e Região), Evanildo Amancio, o Miúdo, morreu, vítima da Covid-19, na noite desta segunda-feira (12). Ele estava internado há pouco mais de 15 dias no Hospital Unimed, em Sorocaba.

Miúdo tinha 68 anos, era casado com Romualda Rosa Amancio desde 2017. Do primeiro casamento, deixa um casal de filhos. Sem velório, o corpo será enterrado no Cemitério de Boituva, cidade natal de Miúdo.

Histórico de luta

Miúdo foi trabalhador da empresa Metalúrgica Nossa Senhora Aparecida, que depois passou a se chamar Villares Metals, onde participou da Comissão de Fábrica, nos anos 1980. O trabalho em prol da categoria o levou para direção do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) em 1955. Ele foi tesoureiro da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM/CUT), entre 2004 e 2007, e coordenador da subsede da CUT Sorocaba.

Miúdo foi eleito presidente da Amaso, pela primeira vez, em 2016, sendo reeleito em 2019. Também fazia parte da direção da Fenapi (Federação Nacional dos Trabalhadores Aposentados e Aposentados). “Nós, da Amaso, estamos muito abalados com a perda de mais um companheiro de luta”, lamenta o vice-presidente, Vande Pedroso.

Torcedor fanático do Corinthians, era uma pessoa de personalidade forte, agregador e muito bem-humorado. “Ele, com seu jeito combativo e que sempre esteve ao lado dos aposentados, aposentadas, pensionistas, idosos e idosas, vai nos fazer muita falta”, acrescenta o secretário-geral da Amaso, Nelson Gonçalves.

SMetal expressa pesar

O presidente do SMetal, Leandro Soares, também lamentou a morte do representante dos metalúrgicos aposentados em nome da diretoria da entidade. “O Miúdo foi um exemplo de luta incansável pela classe trabalhadora”, afirma. “Mesmo depois de cumprir uma longa jornada na militância, se dedicou ao trabalho pelos metalúrgicos aposentados na Amaso”, complementa. “Ele nos deixa um legado que não será esquecido jamais e que deve ser seguido. Que Deus possa confortar o coração dos familiares e amigos nesse momento tão difícil.”

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