Apesar de serem da base aliada, os três vereadores que compõem a comissão que investiga o prefeito, na Câmara, estão sofrendo retaliação de Crespo.
A base aliada do prefeito de Sorocaba, José Crespo (DEM) se enfraquece, após o escândalo envolvendo denúncia de possível falsificação de diploma de assessora nível III, na Prefeitura Municipal.
Nesta segunda-feira, dia 3, o vereador Péricles Régis (PMDB) divulgou nota em solidariedade aos vereadores que compõem a comissão que investiga o prefeito, na Câmara: Fausto Peres (PTN), presidente da Comissão Processante, Vitão do Cachorrão (PMDB) e Silvano Júnior (PV).
Apesar de serem da base aliada, os três estão sofrendo retaliação de Crespo. Até o o presidente da Câmara, que é do DEM, mesmo partido do chefe do Executivo. Manga teria sido impedido de se pronunciar durante a abertura da Festa Junina Beneficente de Sorocaba. Já os três vereadores da comissão, foram barrados no gabinete do Poder Executivo durante anúncio sobre a situação da escola municipal “Matheus Maylasky”, enquanto outro integrante da Câmara foi autorizado e recebido no mesmo ambiente”, explica a nota.
O próprio vereador Péricles, que é do PMDB, também da situação, pede que os vereadores sejam respeitados. “Conheço bem a situação dos colegas vereadores, pois desde o início desta Legislatura, devido aos meus posicionamentos em defender a população, senti na pele indícios de perseguição”.
O que acontece?
Crespo continua a defender a assessora Taty Polis, que recebe aproximadamente R$ 9 mil por mês. Em entrevistas às rádios ele até debocha do assunto, dizendo que está se divertindo com a repercussão.
Enquanto isso, a sociedade sorocabana aguarda as investigações da Câmara, por meio da Comissão Processante e da CPI que tem como presidente a vereadora Fernanda Garcia (Psol). O Ministério Público e a Polícia Civil também estão no caso. Ou seja, tudo indica que não adianta o prefeito Crespo retaliar os vereadores que foram sorteados para participar da comissão na Câmara, porque há outras instituições interessadas em saber a verdade, se houve ou não prevaricação do prefeito.
