A hora da entrevista de emprego é sempre tensa, mas pode ficar mais leve se o candidato ou candidata tiver conhecimento sobre si mesmo, principalmente, para responder as clássicas perguntas “qual seu ponto forte” e “qual é o fraco”.
A gestora de recursos humanos, Kátia Leite, afirma que essas perguntas podem não fazer parte do processo seletivo, porque depende de quem estiver recrutando. De qualquer forma, saber sobre si mesmo é fundamental até para transmitir mais segurança diante o selecionador.
Outras dicas podem ajudar nesse momento, como manter o celular desligado durante a entrevista, escolher roupas de tons sóbrios porque laranja, amarelo e cores quentes podem gerar desconforto, assim como também é necessário evitar perfumes fortes e acessório barulhentos, uma vez que podem atrapalhar outros candidatos que possivelmente estão participando do processo.
Apesar de parecerem informações básicas, Kátia disse que muitos trabalhadores acabam perdendo a oportunidade da seleção por coisas simples, como não informar corretamente um telefone para recado. “Várias vezes ocorre de ligarmos e a pessoa que atende não conhecer o candidato ou a candidata”, explica.
Seu corpo, sua linguagem
Uma pesquisa realizada pela UCLA (Universidade da Califórnia) destacou a importância da linguagem corporal. Diz que a comunicação é formada por 7% de palavras, 38% do tom que você emprega na voz e 55% da linguagem corporal.
“Os psicólogos estudam muito a linguagem corporal e o candidato ou a candidata conhecer um pouco sobre isso, já o ajuda a ir melhor na seleção”, afirma. O aperto de mão, por exemplo, deve ser firme, nem muito forte, nem fraco, para transmitir segurança.
Braços e pernas cruzados transmitem resistência às ideias de quem está à frente da seleção. O olhar não pode ser extremamente fixo na pessoa para não causar constrangimento, mas também não pode ser um olhar que evita o contato com outro olhar. Balançar a cabeça demais pode ser sinal de problema com aceitação.
Katia pontua também que na hora em que for falar do emprego anterior, é importante relatar os fatos, mas isso não significa falar mal do antigo empregador. “Deve-se dizer a verdade, mas tomando o cuidado necessário ao empregar as palavras”.
“É importante também que deixem o profissional terminar as perguntas. Já ocorreu comigo de ser interrompida pelo candidato que quer se adiantar e finalizar a pergunta. E isso é um sinal claro de ansiedade”, pontua.
Em relação à pretensão salarial, Katia afirma ser bom o candidato ou candidata ir com um valor definido. Não deixar essa questão em aberto.
No mais, bom senso e equilíbrio!