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Psiquiatria

Comissão de vereadores discute jornada em hospitais

Documentos serão avaliados e encaminhados pela Comissão Especial da Câmara em reunião nesta terça-feira, 21, às 14h

Imprensa/Izídio
Assessoria Izídio
A comissão é formada por Izídio de Brito (PT - presidente), Luis Santos (PMN - relator), Cel Rozendo (PV), José Crespo (DEM) e Neusa Maldonado (PSDB)

A comissão é formada por Izídio de Brito (PT – presidente), Luis Santos (PMN – relator), Cel Rozendo (PV), José Crespo (DEM) e Neusa Maldonado (PSDB)

Os membros da Comissão Especial dos Hospitais Psiquiátricos da Câmara de Sorocaba irão analisar nesta terça-feira, 21, denúncias de que médicos e funcionários dos hospitais psiquiátricos estão fazendo dupla e até tripla jornada de trabalho. A reunião será realizada na sala de reunião da Casa após a sessão ordinária, às 14h.

“A denúncia que recebemos é que eles fazem essas jornadas entre hospitais psiquiátricos, públicos, particulares”, afirma Izídio de Brito Correia (PT), presidente da comissão, que tem como relator o vereador Luis Santos (PMN). A Comissão Especial dos Hospitais Psiquiátricos é formada também pelos vereadores José Crespo (DEM), Rozendo de Oliveira (PV) e Neusa Maldonado (PSDB).

As cópias dos documentos que informam os dias e horários dos plantões feitos pelos médicos e funcionários dos hospitais psiquiátricos de Sorocaba foram entregues a todos os membros pelo presidente da comissão na manhã desta segunda-feira, 20.

Segundo o presidente da comissão especial, apesar do foco do trabalho ser o índice de mortes de pacientes, denúncias e informações desse tipo não podem ser ignoradas. “Como vereador, eu e todos os demais membros, temos o dever de checar as informações obtidas para não cometermos o crime de prevaricação, que é deixar de praticar devidamente ato de ofício ou praticá-lo contra disposição expressa de lei”, explica.

A comissão especial foi formada por iniciativa de Izídio de Brito, com base em estudo do Flamas (Fórum da Luta Antimanicomial de Sorocaba). Segundo esse estudo, baseado em levantamento junto ao Datasus (banco de dados do SUS) e ao SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade) a média de óbitos na região é de 16,5 mortes para cada 100 leitos psiquiátricos, enquanto a média nos dois maiores hospitais psiquiátricos do Estado não passa de sete óbitos para cada 100 leitos.

Desde sua instalação, a comissão especial já realizou várias oitivas com representantes dos hospitais, autoridades sanitárias, membros do Flamas, familiares de pacientes, além de realizar visitas aos hospitais psiquiátricos.

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antimanicômio Hospitais pisiquiátricos vereadores
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