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Comissão da Verdade ouvirá três personagens nesta segunda-feira

A oitiva, que acontece nesta segunda-feira (23), às 9h, na Câmara de Sorocaba, será aberta ao público em geral.

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
A comissão é presidida pelo vereador Izídio de Brito (PT)

A comissão é presidida pelo vereador Izídio de Brito (PT)

A Comissão Municipal da Verdade “Alexandre Vannucchi Leme” ouvirá nesta segunda-feira (23), às 9h, na Câmara de Sorocaba, depoimentos do professor da Universidade de Sorocaba (Uniso) e jornalista, Julio Cesar Gonçalves; do advogado Geremias de Camargo; e do narrador esportivo Antonio Antonelli. A oitiva é aberta ao público em geral, transmitida ao vivo pela TV Legislativa (Canal 6 da NET) e, também, pelo site da Câmara Municipal (camarasorocaba.sp.gov.br).

Esta fase de colher depoimentos, que estão sendo realizados na Câmara, servirá para ser gravado, arquivado e compor o relatório final, que será enviado à Comissão Nacional da Verdade, em novembro deste ano. Os resultados também estarão disponíveis para instituições interessadas na história da região durante o regime militar.

A primeira oitiva, que foi realizada em 26 de maio, contou com a presença do professor Aldo Vannucchi, tio de Alexandre Vannucchi Leme; do ex-militante Osvaldo Noce; e do ex-líder sindical Francisco Gomes, o Chico Gomes. A segunda, que ocorreu em 2 de junho, ouviu depoimentos do jornalista e historiador Geraldo Bonadio e do professor de história Miguel Trujillo.

A agenda de trabalho da Comissão da Verdade é desenvolvida conforme a disponibilidade de cada personagem, que é convidado a depor na Câmara. A comissão é composta pelos parlamentares Izídio de Brito (PT) como presidente, Anselmo Rolim Neto (PP) como relator, e demais membros Saulo do Afro Arts (PRP) e Neusa Maldonado (PSDB).

Comissão da Verdade: iniciativa popular

A ideia de se criar a Comissão Municipal da Verdade surgiu em virtude da passagem do psicanalista e professor de filosofia Daniel Lopes pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça (MJ), oportunidade em que ele pôde conhecer os acontecimentos daquele período, bem como a importância do resgate histórico de um período sufocado e a defesa dos direitos humanos.

Com isso, Lopes levou esta discussão à população sorocabana, municiado de um documento com uma série de elementos embasados para que fosse implantada essa comissão na Câmara de Sorocaba. Na primeira reunião, com pessoas ligadas a movimentos sociais, o documento recebeu alterações pontuais e, posteriormente, foi entregue ao presidente da Casa de Leis, vereador Gervino Gonçalves, o Cláudio do Sorocaba 1 (PR).

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