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Dia do Trabalhador

Combate ao preconceito é tema do Dia do Trabalhador da CUT Sorocaba

O assunto será abordado por artistas e lideranças sindicais no evento festivo aberto neste domingo, no Parque da Vila Formosa

Imprensa Smetal

O tema do Dia do Trabalhador do Sindicato dos Metalúrgicos e da subsede da CUT em Sorocaba este ano será “Contra Todas as Formas de Preconceito”. O assunto será abordado em boletins que serão distribuídos durante um evento festivo aberto ao público neste domingo, dia 1º de maio, das 10h às 22h, no Parque da Vila Formosa, zona norte de Sorocaba.

Artistas e lideranças políticas também vão expor brevemente, no palco, suas opiniões sobre o impacto negativo do preconceito, do racismo e da discriminação na sociedade.

Este ano, o Sindicato dos Metalúrgicos e a CUT em Sorocaba optaram por valorizar os artistas locais, priorizando as atrações musicais da cidade. Dos 12 shows programados para o palco principal, 11 são de Sorocaba e cidades vizinhas.

Atrações
O evento começa as 10h com a cantora Marcia Mah (MPB). Na seqüência, sobe ao palco a banda Photocolors (soul) e, em seguida, Mônica Albuquerque (MPB). O período da tarde começa com Luis Fernando e Gabriel (Sertanejo). Em seguida, apresentam-se Marco Denassi (Sertanejo), Mochileiros do Tibet (Rock), Neander Sound (Rock), Zero ao Quadrado (Pop) e Caju e Castanha (Embolada).

A noite começa com Diamantino e Zé Paulista e Mantendo a Tradição (sertanejo raiz) e segue com samba e pagode com Ó do BGÓ e Samba Livre. O evento está previsto para terminar às 22h.

Durante todo o evento haverá brinquedos, brincadeiras, sorvete, pipoca e algodão doce para as crianças. Um das atrações para a criançada será o ventríloquo José Carlos e seu boneco Zequinha.

O movimento Hip Hop vai apresentar música, dança e grafite em uma tenda que será montada no parque.

Veja abaixo a íntegra do texto que o Sindicato dos Metalúrgicos está divulgando – e que será distribuído domingo – sobre o combate a todo tipo de preconceito.

Contra todas as formas de preconceito
O preconceito não é natural do ser humano. Toda forma de preconceito é imposta pela sociedade capitalista, que não tolera diferenças, que prega o predomínio de uma raça sobre outras, que incentiva o individualismo como meio de “vencer” seus semelhantes, que divide a comunidade, que gera o apartheid, que impõe uma cultura ou uma religião como superiores às demais.

O preconceito alimenta o ódio, causa humilhação, propicia a violência. Cada cidadão ou cidadã que sonha com uma sociedade mais justa e fraterna deve se manifestar contra todo tipo de preconceito.

A discriminação é uma comparsa do preconceito nessa desagregação social, na intolerância que leva a conflitos, que rompe com a vocação natural do ser humano, que é a de viver em sociedade, trabalhar juntos pela sobrevivência de todos e compartilhar os frutos desse trabalho.

Condutas abomináveis
São abomináveis o racismo, a desigualdade sofrida pelas mulheres, o fanatismo religioso, a discriminação contra homossexuais, contra moradores de outras regiões ou outros países, contra pessoas com deficiências físicas, contra pessoas carentes.

Somadas a essas formas de discriminação, este ano dois tipos novos de violência sutil entre grupos sociais entraram em pauta na mídia e na comunidade: o preconceito contra nordestinos e o bullying nas escolas.

Os ataques verbais de alguns paulistas contra nordestinos é vergonhoso e deve ser denunciado como crime de racismo. Além de estúpido e imoral, o comportamento dessa suposta elite sulista, revela um profundo desconhecimento da história do Brasil e do estado de São Paulo.

Crianças contra crianças
Quanto ao bullying, a intolerância – e a cultura da busca pelo sucesso pessoal a qualquer preço – têm causado perseguições de crianças contra crianças nas escolas. O estudante “diferente”, tímido ou que não se encaixa nos padrões estabelecidos corre o risco de ser humilhado.

Nos casos em que a pessoa humilhada não consegue superar o trauma, a sociedade toda corre o risco de sofrer tragédias como o recente massacre de 12 crianças em uma escola no Rio de Janeiro.

Demonstre ser livre de preconceito
Mas cada pessoa e cada instituição pode dar sua contribuição para que o respeito entre seres humanos prevaleça na sociedade.

Acreditamos que este 1º de Maio na vila Formosa, em Sorocaba, seja mais um passo coletivo para que haja essa paz entre nós.

Participe. E tenha um ótimo Dia do Trabalhador 2011.

Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região

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