A receita líquida deve somar US$ 103,85 bilhões, com lucro operacional de US$ 5,14 bilhões e lucro líquido de US$ 3,89 bilhões
A Nissan fortaleceu os resultados financeiros durante o primeiro semestre de seu ano fiscal, concluído em 30 de setembro. O resultado foi puxado pelas vendas da companhia, que cresceram 5,8% na comparação com o mesmo período do ano passado puxadas pela demanda aquecida nos Estados Unidos. Foram emplacados 2,58 milhões de carros da montadora no mundo. A relação cambial favorável entre iene e dólar também inflou o resultado da organização.
O lucro líquido somou US$ 2,30 bilhões, com alta expressiva de 24,9% sobre o registrado há um ano. A receita líquida alcançou US$ 49,95 bilhões, com crescimento de 8,2%. Já o resultado operacional, que inclui apenas a atividade principal da empresa, chegou a US$ 2,54 bilhões, montante 18% superior ao do primeiro semestre do ano fiscal anterior.
“A Nissan foi bem-sucedida em relação às condições de mercado desafiadoras do primeiro semestre do ano fiscal, apresentando rentabilidade e resultado sólidos, graças a uma alta na demanda pelos nossos modelos mais recentes”, avaliou Carlos Ghosn, presidente e CEO da empresa, em comunicado.
A organização avalia que a boa performance das vendas na América do Norte e a estabilização da demanda na Europa Ocidental equilibraram a contração do mercado japonês. Além disso, a situação também suavizou o impacto da volatilidade na Rússia e em outras economias emergentes. Os produtos que mais se destacaram no período, segundo a montadora, foram Qashqai, Rogue e X-Trail. Todos eles integram a família de arquiteturas modulares, estratégica na Aliança Renault-Nissan para ambas as empresas.
A companhia comemora ainda ter aprofundado a sua atuação no segmento de veículos elétricos com o Leaf. O carro zero emissão já teve 142 mil unidades vendidas no mundo, volume que, segundo a marca, faz dele o líder de mercado entre automóveis com a tecnologia. A companhia lançou em junho mais um integrante para a sua gama de elétricos, o comercial leve e-NV200.
Expectativas
Apesar da boa performance no primeiro semestre, a Nissan decidiu revisar para baixo as projeções para o ano fiscal de 2014. Agora a companhia espera vender 5,45 milhões de veículos globalmente, levando em conta a redução do ritmo de crescimento da China e de outros emergentes.
Ainda assim, a expectativa para os resultados financeiros permanece a mesma impulso por causa das taxas de câmbio favoráveis. A receita líquida deve somar US$ 103,85 bilhões, com lucro operacional de US$ 5,14 bilhões e lucro líquido de US$ 3,89 bilhões. “A Nissan está dentro da trajetória para atingir os objetivos de lucro líquido no ano fiscal, o que é resultado da manutenção de nossa ofensiva de produtos, disciplina financeira e sinergias oriundas da estratégia da Aliança”, explica Ghosn.
