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Coletores de lixo ameaçam parar nesta quinta-feira

O Sindicato dos Empregados em Turismo e Hospitalidade de Sorocaba e Região (Sinetur) afirmou hoje, dia 29, que os trabalhadores que fazem a coleta de lixo e varrição de ruas estão em estado de greve

Jornal Cruzeiro do Sul/ Ana Claudia Martins
Foguinho/Imprensa SMetal

O aviso de greve foi protocolado às 17h de segunda, 28, na Prefeitura de Sorocaba e os trabalhadores aguardarão 72 horas antes de deflagarem a greve

O Sindicato dos Empregados em Turismo e Hospitalidade de Sorocaba e Região (Sinetur) afirmou na manhã desta terça-feira (29) que os trabalhadores que realizam o serviço de coleta de lixo e varrição de ruas já estão em estado de greve. Porém, a paralisação das atividades será definida em uma assembleia, que será realizada às 6h30 desta quinta (31), na sede do galpão da Consórcio Ambiental Sorocaba (CSA), que fica na avenida Engenheiro Carlos Reinaldo Mendes.

O aviso de greve foi protocolado às 17h desta segunda na Prefeitura de Sorocaba e os trabalhadores aguardarão 72 horas antes de deflagarem a greve. Segundo o Sinetur, o motivo da possível paralisação é a negociação da campanha salarial da categoria, já que a empresa e o sindicato não chegaram em um acordo sobre os valores apresentados. O sindicato alega que a CSA apresentou uma proposta patronal de 7% para o aumento do salário dos trabalhadores. Porém, o Sinetur alega que já tinha sido acordado com a empresa 9,5% de reajuste para o Dissídio da categoria.

De acordo com o sindicato, caso a greve, ocorra a partir da quinta-feira, será mantido um percentual de 30% de trabalhadores realizando os serviços de coleta de lixo e varrição de ruas em Sorocaba, por se tratar de um serviço emergencial. Porém, o Sinetur alega que caberá a CSA definir como será feita a realização dos serviços com apenas 30% dos funcionários trabalhando. O Cruzeiro do Sul ainda não conseguiu entrar em contato com a empresa.

O secretário de Governo, João Leandro da Costa Filho, garante que a Prefeitura acompanhará as negociações, mas ressaltou que os coletores e varredores não são funcionários municipais. “É uma relação entre um privado e seus trabalhadores”, afirmou. O secretário disse, ainda, que os sindicatos têm utilizado o aviso de greve como um mecanismo de negociação. Ele citou também a situação econômica do país e a perda de postos de trabalho, como pontos que devem ser levados em conta pelos trabalhadores.

João Leandro afirma que a administração municipal não reajustará o contrato da Consórcio Ambiental Sorocaba. Desta forma, a empresa deverá negociar o aumento salarial dos funcionários de acordo com os valores vigentes. O contrato, assinado em 31 de julho de 2015, após processo de licitação pública, é no valor de R$ 78,6 milhões pelo período de 12 meses, o que corresponde à média de R$ 6,5 milhões ao mês. A empresa é responsável pela coleta de porta em porta do lixo gerado nas residências, estabelecimentos comerciais e feiras livres, além da varrição de ruas e avenidas e limpeza de banheiros públicos.

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