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Coletivo de Mulheres da FEM-CUT/SP avalia conquistas e busca avanços em 2025

Dirigentes se reuniram nesta quarta-feira (13), na sede da CUT-SP, e debateram importantes temas para as metalúrgicas e metalúrgicos

Imprensa FEM-CUT/SP
Rafael Silva/CUT-SP

Um dos principais pontos de luta para o próximo ano é a igualdade salarial entre homens e mulheres.

O Coletivo de Mulheres da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) se reuniu nesta quarta-feira (13), na sede da CUT-SP, para debater importantes temas para as trabalhadoras e trabalhadores.

Dirigentes dos Sindicatos de Cajamar, Itu, Pindamonhangaba, Salto, São Carlos e Sorocaba, todos filiados à FEM-CUT/SP, participaram do encontro.

De acordo com a secretária da Mulher Trabalhadora da FEM-CUT/SP, Ceres Ronquin, a reunião foi um importante momento para avaliação da Campanha Salarial 2024, que trouxe importantes avanços para as mulheres (leia mais).

“Nossa luta garantiu, na maioria das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs), que o período de licença maternidade não prejudicará as metalúrgicas, ampliação do auxílio creche e a menção da igualdade salarial. É uma grande conquista para todas nós.”

A sindicalista, no entanto, enfatiza que o trabalho do Coletivo de Mulheres segue firme para que os avanços sejam ampliados e beneficiem mais metalúrgicas.

“Já estamos nos preparando para 2025. Vamos levar nossas pautas para a Campanha Salarial e para todos os fóruns necessários e, assim, garantir que mais trabalhadoras sejam cobertas por importantes direitos.”

Um dos principais pontos de luta para o próximo ano, segundo Ceres, é a igualdade salarial entre homens e mulheres. “Hoje temos uma lei que nos ampara nesse sentido, para que a desigualdade que atinge as trabalhadoras seja reparada. Mas precisamos fiscalizar e buscar medidas para garantir que a lei seja de fato aplicada”, diz ela.

Outro ponto debatido pelas dirigentes foi sobre a importância do combate ao assédio moral e sexual dentro das empresas. “Isso está na Norma Regulamentadora 5 (NR 5), que estabelece diretrizes claras para a prevenção do assédio no ambiente de trabalho. Entendemos que a atuação sindical tem que estar interligada com o papel das Cipas, tendo a responsabilidade de ouvir e buscar que cada empresa tenha um canal de denúncia e investigação dos casos”.

Coletivo de Mulheres da FEM-CUT/SP também definiu que a entidade deve trabalhar uma atividade de Outubro Rosa em 2025 para toda categoria.

O calendário de reuniões e a plenária estatutária no próximo ano também foi um encaminhamento da reunião das dirigentes sindicais.

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coletivo de mulheres FEM/CUT-SP Feminismo Igualdade salarial mobilização
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