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Campanha Salarial

Campanha Salarial dos Metalúrgicos chega ao fim

Acordos locais e convenção da FEM/CUT trouxeram avanços salariais e sociais para a categoria

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Trabalhadores metalúrgicos de todos os grupos conquistam aumento real e cláusulas sociais

Trabalhadores metalúrgicos de todos os grupos conquistam aumento real e cláusulas sociais

Com a adesão do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região, na semana passada, ao acordo entre os patrões do Grupo 10 e a Federação dos Metalúrgicos da CUT (FEM), encerrou-se a campanha salarial da categoria na região. Todos os 37 mil metalúrgicos garantiram reposição da inflação, aumento real e a proteção das cláusulas sociais da convenção coletiva.

O Sindicato estima que pelo menos 80% dos metalúrgicos na região, de todos os grupos, tiveram reajustes acima dos valores garantidos pelos acordos estaduais. “Essas negociações locais, esses acordos diferenciados, são resultados da mobilização da categoria, que confiou no movimento sindical e lutou por avanços”, avalia Ademilson Terto da Silva, presidente do Sindicato.

No Grupo 10, por exemplo, os acordos locais resultaram em reajustes de até 7%, sendo 3,75% de reposição da inflação e 3,13% de aumento real. No acordo estadual o reajuste foi de 5,83%, sendo 2% de aumento real. No caso desse grupo, a inflação foi menor que as demais porque ela abrangeu 10 meses, contra 12 meses dos outros grupos.

Por outro lado, a maior conquista dos metalúrgicos do Grupo 10 foi a antecipação da data-base para setembro em todas as bases da CUT no estado. “O acordo da FEM/CUT foi o responsável por esse avanço. Em 2010, todos os metalúrgicos, de todos os grupos, estarão, finalmente, negociando e lutando ao mesmo tempo na campanha salarial”, ressalta Terto.

Nos grupos 2, 3, 8 e fundições, as negociações locais também obtiveram ganhos de salários maiores do que os acordos estaduais. Nesses casos, a data-base já era em setembro e a reposição da inflação foi referente a 12 meses.

Os acordos locais garantiram reajustes de 6,53% a 8,6% para os metalúrgicos, o que significa aumentos reais de 2% a 4%. No caso do menor índice (6,53%), os trabalhadores também garantiram abonos salariais que chegaram a até R$ 850, dependendo da fábrica.

Já os acordos estaduais dos grupos 3, 8 e fundição prevêem 6,53% de reajuste, mas sem abono. No caso do grupo 2, o reajuste estadual da CUT é de 6,75%, pois a inflação, de 4,66%, é referente a 13 meses, visto que em 2008 a data-base do grupo 2 era em agosto.

“Os metalúrgicos de Sorocaba estão de parabéns. Novamente nossa categoria deu exemplo de perseverança e disposição para a luta. O resultado foram conquistas comentadas em todo o estado”, conclui Terto.

O presidente do Sindicato também ressalta que a FEM/CUT desempenhou um papel fundamental nesta campanha, pois as convenções coletivas trazem diversos avanços sociais válidos inclusive para os metalúrgicos de Sorocaba (veja matéria nesta página).

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