A detecção precoce e medidas preventivas são fundamentais na luta contra o câncer de colo do útero.
O mês das mulheres começou. A prevenção do câncer de colo do útero, terceiro tipo mais comum entre as mulheres no Brasil, é tema da campanha Março Lilás, promovida pelo Ministério da Saúde. A iniciativa busca conscientizar a população sobre a importância da prevenção e enfrentamento da doença, que representa a quarta causa de morte entre mulheres.
Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil deve registrar aproximadamente 17.010 novos casos de câncer de colo do útero no período de 2023 a 2025. Historicamente, cerca de 70% da mortalidade por câncer do colo do útero se concentra na faixa etária de 25 a 64 anos. A campanha visa reduzir esses números, oferecendo informações sobre cuidados preventivos e alertando para os sintomas iniciais da doença.
A coordenadora do Coletivo de Mulheres do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), Nazaré Inocência (https://smetal.org.br/diretoria/nazare-inocencia-da-silva/), destaca que é fundamental que as mulheres cuidem de sua saúde.
“Essas campanhas nos ajudam a lembrar de cuidar mais da nossa saúde, mas esse cuidado deve ser permanente nos 12 meses do ano. O SMetal busca constantemente dialogar com os trabalhadores e as trabalhadoras sobre a preservação da nossa saúde”, afirma a diretora.
A campanha Março Lilás também ressalta a importância do acompanhamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece gratuitamente orientações, exames diagnósticos e procedimentos terapêuticos.
Conclui-se que a detecção precoce e medidas preventivas são fundamentais na luta contra o câncer de colo do útero, destacando a relevância da vacinação, uso de preservativos e realização periódica do exame preventivo para o cuidado efetivo da saúde ginecológica.
Vacina HPV
O câncer cervical é causado pela persistente infecção por certos tipos do Papilomavírus Humano (HPV), conhecidos como oncogênicos. A campanha destaca a importância do exame preventivo, popularmente conhecido como Papanicolau, que pode identificar alterações celulares precoces, muitas vezes curáveis.
A prevenção é enfatizada, com destaque para a vacinação contra o HPV, disponível para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, em unidades de saúde. Além disso, a redução do risco de contágio pelo HPV por meio do uso de preservativos durante as relações sexuais é recomendada.
*Com informações do Governo Federal
