Os buracos no asfalto obrigam os motoristas a, muitas vezes, pararem o carro e esperar o motorista do sentido oposto passar, a fim de evitar colisões
Buracos na Avenida Itavuvu, na altura entre os números 8.205 e 9.000, no bairro Itavuvu, representam riscos diários para motoristas que trafegam pelo local. O trecho é utilizado principalmente por metalúrgicos que trabalham na Toyota e nas sistemistas, como Scórpios, TT Steel e Sanoh, entre outras.
No trecho da ponte Moshin Yabiko, os buracos no asfalto obrigam os motoristas a, muitas vezes, pararem o carro para esperar o motorista do sentido oposto passar, a fim de evitar colisões.
O motoboy Reginaldo Silva, 34, contou à Imprensa SMetal, em entrevista no dia 17, que passa pelo local todos os dias e presenciou vários acidentes nos últimos meses.
“É um descaso total da Prefeitura de Sorocaba, eles só querem dar multas pra nós, mas não querem melhorar as condições do asfalto. A gente pode perder a vida num buraco desses, durante a noite você não consegue enxergar praticamente nada, é muito perigoso”, critica Reginaldo.
O caseiro Fábio Leme, 41, que mora há quatro anos no bairro, afirma que já testemunhou um acidente com morte naquele trecho. “Esses buracos estão aí desde o ano passado, já enjoei de ver acidentes aqui por causa deles. No final de 2015 eu presenciei uma morte. De madrugada, quando os veículos grandes passam pelos buracos, chega a tremer minha casa”, explica.
Tampas de bueiros
Na altura dos números 8.205 e 8.503 outro problema que tem gerado queixas e acidentes são as tampas de bueiros afundadas na via, criando um degrau entre a tampa e o asfalto.
A Secretaria de Serviços Públicos (Serp) informou à Imprensa SMetal que a Avenida Itavuvu está na programação de tapa-buraco para atendimento até o final de junho.
Com relação às tampas de bueiros, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) afirmou em nota “que a equipe de manutenção se dirigirá até o endereço apontado pela reportagem, para avaliar a situação relatada e definir as intervenções que serão necessárias para corrigir”.
