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Botijão de gás fica mais caro a partir desta terça

Após a Petrobras anunciar o reajuste de 9,8%, em média, nos preços dos botijões de até 13 kg de gás liquefeito de petróleo para uso residencial (GLP P-13) a partir desta terça, dia 21

Jornal Cruzeiro do Sul
Fábio Rogério/JCS
O reajuste de 9,8% pode ser passado inteiro ao consumidor

O reajuste de 9,8% pode ser passado inteiro ao consumidor

Após a Petrobras anunciar o reajuste de 9,8%, em média, nos preços dos botijões de até 13 kg de gás liquefeito de petróleo para uso residencial (GLP P-13) a partir desta terça (21), distribuidoras e revendedoras de Sorocaba informaram que devem repassar o aumento ao consumidor. Segundo a companhia, o último reajuste tinha sido em 1º de setembro de 2015. A correção atual não se aplica ao GLP para uso industrial.

Na última sexta-feira, ao anunciar o reajuste, a Petrobras destacou que as revisões dos preços feitas para as refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor, uma vez que, de acordo com a legislação, há liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados. Pelos cálculos da companhia, se o reajuste for repassado, integralmente, aos consumidores, o preço do botijão pode ter alta de 3,1% ou cerca de R$ 1,76.

Quatro revendedoras de Sorocaba informaram que já foram comunicadas do reajuste pelas distribuidoras e que o repasse ao consumidor deve ser integral, ou seja, de 9,8%. Marcelo Guimarães, proprietário de um depósito no bairro Além Ponte, vendia o botijão por R$ 60 e diz que será inviável arcar com o aumento sem repassar ao cliente.

No Jardim Maria Eugênia, o comerciante Joel Guerreiro afirma que repasse vai depender da concorrência. “Aqui eu vendo por R$ 58 e eu sei que tem lugar que é mais barato, mas a qualidade é inferior”, observa.

José Araújo é proprietário de dois depósitos, no Jardim São Guilherme e no Parque São Bento. Atualmente ele comercializa o botijão a R$ 49,90 para retirada no local. “Se chegar mais caro para nós, o reajuste será inevitável, mas o povo vai reclamar”, avalia. A dona de casa Juliana Fabri diz que será mais um peso no orçamento doméstico. “Tudo fica mais caro, mas o salário da gente não acompanha”, reclama.

Fátima Santos tem uma revendedora de gás no bairro Central Parque e conta que no fim de semana vendeu mais botijões do que o normal e acredita que isso tenha ocorrido por conta do anúncio da Petrobras sobre o reajuste. Até ontem o preço do botijão no depósito de Fátima era R$ 55, mas hoje passará para R$ 60.

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